Três militares, dois guardas nacionais e cinco civis foram quinta-feira condenados pelo Tribunal de Bafatá, leste da Guiné-Bissau, a cumprir entre 6 a 20 anos de prisão por envolvimento num homicídio e roubo, disse à Lusa fonte judicial.
Os crimes aconteceram há cerca de quatro meses naquela região do
país, quando o grupo de 10 homens, com idades entre os 32 e 42 anos,
assaltou a residência de um cidadão chinês que fazia parte de um grupo
de madeireiros que trabalhava em Mafanco.
O autor do disparo mortal, um dos civis, foi sentenciado com a pena
mais alta pelos crimes de homicídio, roubo e violência após subtração
de bens, enquanto os restantes foram condenados com penas a partir dos
seis anos de prisão pela coautoria dos dois últimos ilícitos.
Os militares e agentes da Guarda Nacional foram ainda punidos com a demissão da função pública.
Segundo a mesma fonte, depois de matarem o dono da casa, os
assaltantes levaram um cofre e arrombaram-no, mas no interior estavam
apenas algumas notas e moedas de euros e dólares, "pouco dinheiro",
acrescentou.
Outros dois suspeitos de envolvimento nos crimes, o proprietário e o
motorista da viatura de carga que transportou o grupo, sentaram-se
também no banco dos réus, mas acabaram absolvidos.
Os dez homens condenados vão cumprir pena no Estabelecimento Prisional de Bafatá.
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