Com os preparativos apoiados pelas Nações Unidas, eleitores da Guiné-Bissau irão às urnas neste domingo (13) em eleições presidenciais e parlamentares, com muitos esperando que o processo traga estabilidade para a pequena nação do oeste africano.
Às vésperas das eleições, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu para as pessoas e instituições na Guiné-Bissau que garantam a condução de eleições pacíficas e credíveis, acrescentando que os candidatos e seus apoiantes, o Governo de Transição, órgãos de gestão eleitoral, a sociedade civil e a população em geral têm um importante papel a desempenhar neste processo.
O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) tem apoiado o processo eleitoral na Guiné-Bissau, gerindo um fundo de 6,6 milhões de dólares que inclui o financiamento da União Europeia, África do Sul, Japão, Fundo das Nações Unidas de Consolidação da Paz, Reino Unido, Nigéria, Turquia e Brasil.
Os fundos têm servido para ajudar a Comissão Nacional Eleitoral (CNE) a organizar a votação, adquirindo materiais de votação, organizando actividades de educação cívica e treinando autoridades eleitorais.
Pela primeira vez, a Comissão tem sua própria instalação, totalmente remodelado na capital, Bissau.
Em paralelo, o PNUD entregou materiais de votação, incluindo 800 mil boletins de votação e 6 mil urnas, além de 6 mil cabines de votação e garrafas de tinta.
Uma vasta campanha de educação cívica, com visitas porta-a-porta, ocorreu em diversas comunidades, bem como actividades de divulgação em locais públicos. Algumas dessas actividades também aconteceram em escolas.
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