"Quem tem que o dizer são as autoridades guineenses, não nos compete a nos tomar uma decisão de tal género. Se houver vontade, é uma questão a ver", ou seja, um assunto "a analisar", referiu.
(foto: Armando Conte) |
João Lourenço falava à chegada ao aeroporto da capital guineense para
participar na cerimónia de posse de José Mário Vaz, novo presidente da
Guiné-Bissau.
Angola teve uma missão de apoio ao processo de reforma das Forças
Armadas da Guiné-Bissau (Missang) estacionada no país, mas anunciou a
saída pouco tempo antes do golpe de Estado militar de abril de 2012.
Os últimos militares angolanos deixaram o território guineense no início de junho do mesmo ano.
O ministro da Defesa angolano saudou hoje o regresso à ordem constitucional.
"Nós viemos à Guiné-Bissau para testemunhar o início de uma nova era
para este país irmão a quem nós, os angolanos, queremos muito. O país
atravessou momentos difíceis no passado, mas estamos todos esperançados
que são águas passadas e temos que olhar para a frente", referiu
"Estamos otimistas", sublinhou o membro do executivo angolano, para
quem "a Guiné-Bissau vai seguir o caminho que todos os outros países
seguem", sem sobressaltos entre políticos e militares.
Questionado sobre se presença de Angola na Guiné-Bissau vai mudar,
garante que o Estado angolano nunca deixou de pensar no guineense.
"Sempre tivemos a Guiné-Bissau no nosso coração, não apenas em termos
bilaterais, como também no quadro multilateral ao nível da Comunidade
de Países de Língua Portuguesa (CPLP)", concluiu.
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