Cabo Verde vai acolher, antes da Cimeira da CPLP em Díli, a 23 de Julho, uma reunião ao mais alto nível dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), destinada a relançar a cooperação entre os cinco estados-membros.
A informação foi avançada esta quarta-feira, 25, pela imprensa cabo-verdiana que, citando o ministro das Relações Exteriores de Cabo Verde, Jorge Borges, recorda que a instituição, criada há cerca de 40 anos, tem em análise, desde Janeiro de 2014, um novo estatuto jurídico internacional.
O referido estatuto foi apresentado em Adis Abeba, capital da Etiópia, no âmbito da cimeira de chefes de Estado e de Governo da União Africana (UA), visando dar “força jurídica” para a institucionalização do Fórum PALOP, congregando Angola, Cabo Verde, Moçambique e São Tomé e Príncipe.
O referido estatuto foi apresentado em Adis Abeba, capital da Etiópia, no âmbito da cimeira de chefes de Estado e de Governo da União Africana (UA), visando dar “força jurídica” para a institucionalização do Fórum PALOP, congregando Angola, Cabo Verde, Moçambique e São Tomé e Príncipe.
“O Fórum terá que nascer numa cimeira de chefes de Estado dos PALOP. É nesta base que estamos a trabalhar. Vamos ver se conseguimos realizar a reunião antes da Cimeira da CPLP”, declarou Jorge Borges, que se encontra em Malabo, Guiné Equatorial, a participar na Cimeira da União Africana.
Segundo o ministro cabo-verdiano, o seu país vai assegurar a presidência do Fórum no primeiro mandato da nova organização, que terá como estratégia dar “maior visibilidade internacional” ao também conhecido como “Grupo dos Cinco”, que tem limitado a sua actuação à concertação e diálogo político-diplomático.
No passado dia 2 de Maio, a ministra dos Negócios Estrangeiros, Cooperação e Comunidades de São Tomé e Príncipe, Natália Umbelino Neto, indicou que a Cidade da Praia iria ser palco, no mês de Junho, de uma reunião de chefes de Estado do “Grupo dos Cinco”, com o objectivo de relançar o organismo.
Na mesma ocasião, Umbelina Neto sublinhou que o “Grupo dos Cinco”, que passará a denominar-se “Fórum PALOP”, “nunca será um embaraço para a CPLP”, mas sim “um elemento de complementaridade para a fortalecer”.
A data da reunião está, ainda, por definir, mas prevê-se que o evento venha a acontecer este mês ou na primeira quinzena de Julho, dependendo das agendas dos presidentes angolano, cabo-verdiano, guineense, moçambicano e são-tomense.
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