A Transportadora Aérea Portuguesa suspendeu em dezembro a rota entre Bissau e Lisboa nos dois sentidos depois de a tripulação ter sido coagida por forças de segurança guineenses a levar 74 passageiros ilegais para Lisboa.
Sem ligações diretas para a Europa, não há agora outra alternativa que não passe por várias horas de voo com escalas noutros aeroportos para ligar as duas capitais.
"Queremos ver esse problema resolvido e queremos que essa solução apareça o mais rapidamente possível. É uma prioridade para nós que temos que colocar em cima da mesa", referiu o governante que está hoje e quarta-feira em visita oficial à Guiné-Bissau.
O dossier volta a estar em aberto assim que tomarem posse o governo e presidente eleitos, o que acontecerá nas próximas semanas, sucedendo às autoridades de transição nomeadas depois do golpe de Estado militar de 2012.
"O novo governo [eleito na Guiné-Bissau] tem que dar as garantias [de segurança] necessárias e depois a operadora TAP deverá decidir em conformidade", acrescentou.
Luís Campos Ferreira considera que é "importante e uma prioridade Lisboa ter ligações diretas com as capitais de países de língua portuguesa".
Os guineenses esperam que o regresso do país à norma constitucional faça regressar depressa os voos da TAP.
Aquela rota cobria serviços essenciais de saúde, correios, entre outros, para além de atividades económicas e sociais, que atualmente não têm alternativas ou, quando existem, são mais caras.
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