Devido ao golpe militar de 12 de abril de 2012, que retirou do poder Carlos Gomes Júnior, e o presidente interino, Raimundo Pereira, a Guiné-Bissau tinha sido suspensa da UA


Este golpe aconteceu após um conflito militar em 2010 e uma tentativa de golpe de Estado falhada em 2011.

As eleições gerais de abril e maio deste ano, que contaram com a presença de observadores da UA, chefiados por Joaquim Chissano, ex-presidente moçambicano, para se certificaram da legalidade do processo, deram a vitória ao Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde PAIGC (PAIGC), sendo Domingos Simões Pereira o próximo primeiro-ministro.

As eleições marcaram o regresso à normalidade constitucional, o que motivou o levantamento da suspensão, de acordo com a fonte da UA.
Além da Guiné-Bissau, também o Egito, cujo Governo foi empossado na terça-feira, foi readmitido na organização.

Com a admissão do Egito e da Guiné-Bissau o único país da UA que ainda se encontra suspenso é a República Centro Africana após rebeldes da Séléka, uma coligação de partidos políticos e milícias que se opunham ao ex-presidente François Bozizé, tomarem a capital Bangui, e o poder, em março de 2013.