Os 102 deputados da Assembleia Nacional Popular da Guiné-Bissau tomaram posse, esta terça-feira, dois meses depois das eleições legislativas (13 de abril), pondo assim fim ao período de transição iniciado com o golpe de Estado de abril de 2012.
Vários governantes internacionais estiveram presentes na cerimónia. O secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros, Luís Campos Ferreira, representou Portugal na tomada de posse, momento que considerou «histórico» e que levará o Governo português a «aprofundar os seus laços» com as autoridades guineenses.
Já José Ramos-Horta, representante do secretário-geral da ONU para a Guiné-Bissau, defendeu que a nova Assembleia Nacional, presidente e governo guineenses não devem «permitir mais que se roubem as riquezas do país».
«É um desafio grande para a nova Assembleia, para o novo chefe do governo e para o novo presidente, mas os guineenses já deram mostras do seu compromisso com a democracia e com a liberdade», assegurou o ex-líder timorense, citado pela RDP África, assegurando que a «Guiné-Bissau vai dar um salto político».
«Daqui a cinco anos, quando eu voltar, não vou reconhecer o país», disse.
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