Disse que manterá um diálogo permanente com as chefias militares, as
mesmas que lideraram o golpe de estado de há dois anos e que isolou a
Guiné-Bissau, submetendo- a pesadas sanções internacionais.
José Mário Vaz, Jomav, como é conhecido, virou o seu discurso para a emergência nacional da Guiné-Bissau, a realidade económica e financeira. Avisou que os problemas só agora
começam, prometendo um combate sério contra uma das maiores chagas da
sociedade guineenses e que prejudicam o seu desenvolvimento: a corrupção
e a impunidade a ela associada.
Disse que sem o empenho de toda a sociedade, não será possível fazer as reformas há muito adiadas.
E sem essas reformas, a Guine Bissau não poderá contar com o apoio da
comunidade internacional, que está agora a proceder à suspensão das
sanções. Os países amigos como Portugal, Timor-Leste, mereceram
referências destacadas no discurso de posse, e um agradecimento e
reconhecimento a Ramos-Horta.
O Representante Especial do Secretário-geral da ONU, não esteve
presente, uma vez que se encontra em Nova Iorque, junto do Conselho de
Segurança para mobilizar apoios, designadamente, financeiros de
emergência para os próximos seis meses de governação da Guiné-Bissau.
A ONU esteve representada por Gona Fofang, coordenador do Sistema das Nações Unidas na Guiné-Bissau.
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