Em declarações à Inforpress, João Fonseca, especialista na área de vulcanologia que integra a equipa do Consórcio C4G, composta por várias instituições de Portugal, nomeadamente sete universidades e três laboratórios do Estado, informou que, paralelamente aos tremores com baixa intensidade, tem-se registado a emissão de gases e alguma erupção sem emissão significativa de lavas.
"Os tremores até podem corresponder à fase final da erupção", previu o professor do Instituto Superior Técnico de Lisboa, que desde 1992 acompanha o vulcão do Fogo, referindo que "não se pode excluir também uma reviravolta na erupção e o aumento de intensidade".
Por isso, João Fonseca sublinhou que é necessário as pessoas estarem atentas e vigilantes, dada à imprevisibilidade do vulcão, que entrou em erupção no dia 23 de novembro, completando 40 dias de atividade.
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