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Joseph Pulitzer

domingo, 16 de agosto de 2015

AJUDAS & AFINS...

Quiçá mais que as chamadas "ajudas da comunidade internacional" o que mais exercite a ganância na GBissau neste momento, seja o facto de Marrocos poder meter a sua prometida ajuda, directamente dentro do país. O vil metal.....


Os mesmos que denegriram os representantes da ONU, da CPLP, de Timor, de Portugal, são exactamente os mesmo que nada disseram sobre os crimes, tortura e mortes politicas em Angola e Marrocos. Deste último nem mencionam o facto de ser o único país colonizador em África e com uma detestável lista de crimes políticos e desaparecimentos nas suas prisões.

Como a verborreia imbecil é crónica, no dia de ontem inventa-se outro fantasma, a Gambia e tráfico de armas. Mas nada foi dito até agora sobre o inusitado numero de guineense detidos nas últimas semanas em vários aeroportos e envolvidos em transporte de droga para o país.

Choram lágrimas de crocodilo sobre o sofrimento do "meu povo", mas nada é dito sobre os guineense incluídos na desgraça das vagas de migrantes no Mediterrâneo.

Inventam faltas de luz na cidade, e outros factos que ultimamente são desmentidos pela realidade dos acontecimentos poucas horas depois para justificarem a propagação de um alarmismo injustificado e inconfessável para o que é pretendido no país e que alguns blogues são as oficiais correias de transmissão. 

Em simultâneo organização de ex-militares portugueses disfarçados em "amigos da GB" traduzidos em empresários, turistas, beneméritos e outros, em conjunto com guineenses afectos ao fascisante grupo, manipulam a informação (dita politica) a partir do norte de Portugal, para quem o seu funcionário testa de ferro Doka, prepara o terreno nas redes sociais.

O que está acontecendo na GB, já não é "ajustes de contas" internos com interesses diversos e pontuais de aqui e de acolá... É uma coisa muito mais complexa, de muito superior importância, pensada, delineada, e preparada nos interesses de manter o ponto estratégico que é a GB, na África Ocidental e como uma possível estância para corruptos, barões da droga e outros africanos "bem instalados na vida". Óbvio que terá de manter a aparência de conflitualidade entre um "povo subdesenvolvido", que aliás tudo tem sido feito, para o manter como tal.

E o mais dramaticamente irónico, é que alguma classe intelectual burguesa, mas que consegue ser digerida pelo comum dos cidadãos, desapareceu de cena. Claro,,, convém deixar uma porta aberta para o que vier a seguir para manter o seu estrelato de respeitáveis defensores do povo.

(Carlos Filipe, 15/8/2015)
 
 
 

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