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Joseph Pulitzer

domingo, 11 de outubro de 2015

Aprendendendo técnicas e partilhando experiências sobre o caju

Até o fim deste mês, 17 pesquisadores de Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Moçambique, Timor Leste, Venezuela e Colômbia participam, no Ceará, da quinta edição do Curso Internacional de Caju.

 
Entre aulas teóricas e práticas, os técnicos têm contacto com experiências brasileiras sobre sistemas de produção, controle de pragas, processamento industrial, melhoramento genético e outros processos.

Os países representados no curso têm diferentes experiências com caju. Moçambique já foi um dos principais produtores mundiais da fruta, na década de 1970, relembra o agrónomo Chadreque Nhanengue, do Instituto de Fomento do Caju (Incaju). À época, o país chegava a produzir 216 mil toneladas por ano. O processo de independência de Portugal, concluído em 1975, e a sequência de conflitos armados até a década de 1990 fizeram com que a cultura do caju definhasse. As populações deixaram as zonas rurais e os cajueiros foram abandonados. Surgiram pragas, doenças, e isso contribuiu para que a produção reduzisse para os níveis actuais, em torno de 80 mil toneladas por ano.

Segundo Nhanengue, a maior parte da castanha produzida é exportada in natura – apenas 30 mil toneladas da fruta passam por processamento primário em indústrias e a amêndoa é exportada. Iniciativas como o curso no Brasil são passos para ajudar o país a reestruturar a produção e o processamento do caju.
 
 
(Agrónomos estrangeiros aprendem técnicas de plantio)
 

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