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Joseph Pulitzer

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Mais de mil cidadãos nacionais e estrangeiros detidos para averiguações

Mais de mil pessoas foram detidas durante a operação denominada "Poeira Lanta" desencadeada por agentes da Guarda Nacional desde o dia 20 do corrente com vista a minimizar os actos de vandalismo e assaltos à mão armada, registados nos últimos tempos na Guiné-Bissau.


A revelação foi feita esta quinta-feira à Agência de Notícias da Guiné (ANG) pelo Comandante Adjunto de Operação e Segurança do Ministério da Administração Interna, José Barai.

Aquele responsável disse que durante a operação foram apreendidos 540 cidadãos nacionais, 433 da Guiné-Conacri que estão a exercer actividades comerciais de uma forma ilegal, 50 senegaleses, seis gambianos, 28 malianos, seis nigerianos, um ganense, sete nigerinos e dois sara leoneses.

“Isso não é possível, as pessoas tem direito de viver em liberdade. Mas também não podem continuar a circular a noite sem nenhuma peça de identificação, sobretudo os nacionais para não dificultar a localização do grupo do pessoal suspeito de actos de vandalismo e assalto a mão armada”, disse José Barai.

Pediu aos cidadãos estrangeiros a respeitarem as normas do país e determinações do Governo, que passa pela aquisição de cartão de cidadão estrangeiro, tendo questionado por outro lado se os assaltos a mão armada são realizados só pelos guineenses.

Segundo José Barai a operação “Poeira lanta” que visa capturar os alegados autores de actos de criminalidade não teve efeito desejado devido a falta de colaboração da sociedade guineense. Por isso, renova o apelo das autoridades as populações no sentido de denunciarem indivíduos que estão a praticar actos de criminalidade e a fazer mal ao povo e ao pais.

O Comandante Adjunto de Operação e Segurança do Ministério de Administração Interna reconhece que sem a colaboração da população, mesmo que as autoridades ponham mais 200 mil agentes nas ruas será difícil localizar os malfeitores por isso reiterou o pedido de apoio a sociedade guineense para minimizar os actos de vandalismo na Guiné-Bissau.

Apesar das dificuldades de meios materiais sobretudo viaturas para o transporte dos suspeitos de actos de vandalismo para esquadras mais próximas, José Barai garante que “Poeira Lanta” vai prosseguir até ao final do ano para garantir segurança ao povo durante o período da quadra festiva, em que malfeitores intensificam as suas actividades.

Acrescentou que o operação não se vai limitar-se apenas à Bissau, mas que chegara igualmente as diferentes regiões do pais , pelo que pede aos cidadãos estrangeiros a se regularizarem as suas situações o mais depressa possível.

Interrogado se os seus esforços em garantir a segurança ao povo guineense irão ter efeito desejado se os cidadãos estrangeiros continuassem a entrar na fronteira sem apresentação de nenhuma peça de identificação José Barai reconheceu a vulnerabilidade da mesma e pediu maior controlo em todas as linhas fronteiriças.
( in: ang)
(foto: ang)

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