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sábado, 24 de outubro de 2015

Presidente cabo-verdiano enaltece papel da ONU a favor da paz mundial

O Presidente da República de Cabo Verde, Jorge Calos Fonseca, enalteceu este sábado o papel que a Organização das Nações Unidas (ONU) desempenha, ao longo dos seus 70 anos de existência, para a construção e consolidação da paz mundial, apurou a PANA de fonte oficial.


“Tenho o agradável prazer de assinalar esta inolvidável data, enaltecendo o importante e insubstituível papel que tem sido desempenhado por essa principal instância mundial, desde a sua criação, na construção e consolidação da paz mundial, no diálogo entre as nações e na promoção do desenvolvimento global”, afirmou o Presidente cabo-verdiano na sua mensagem no âmbito do Dia Mundial das Nações Unidas, que se celebra este sábado, 24 de outubro.

No entender de Jorge Carlos Fonseca, o permanente e articulado convívio entre todas as nações do mundo, num clima crescendo, ainda que “insatisfatório”, de democratização das relações entre os Estados e povos, tem servido de esteio à realização de “importantes conquistas”.

Segundo ele, essas conquistas estão relacionadas com o plano de promoção do diálogo e dos direitos humanos, enquanto pressupostos incontornáveis à erradicação de pontos de bloqueio ao entendimento global e à edificação de um clima de concórdia, tranquilidade e bem-estar da humanidade.

“É facto que há ajustamentos e correcções que se impõe introduzir neste longo processo, mas estamos convencidos de que à medida que esta instância de concerto universal se fortalece e ganha consistência funcional o mundo caminhará inexoravelmente para a senda de uma maior justiça, mais liberdade e repartição mais equitativa dos recursos e ganhos”, frisou.

O chefe de Estado cabo-verdiano sublinha que hoje é possível assumir que, apesar de condicionalismos vários, o mundo se tornou “mais concordante e mais controlável”, particularmente em matérias que se prendem com o imperativo de sobrevivência da humanidade e da paz mundial.

“Mercê do impulsionamento e da materialização de mecanismos de efeito sinergético, assentes na solidariedade, complementaridade, partilha e concorrência, levados a cabo pela nossa organização mundial, é adquirido que a sociedade internacional atravessa nos nossos dias uma fase de visível florescimento, com benefícios tendencialmente extensivos a todos os povos do mundo”, anotou.

Por sua vez, a coordenadora residente do Sistema das Nações Unidas em Cabo Verde considerou que o Dia das Nações Unidas deve ser de reflexão sobre a paz e justiça no mundo, que neste momento é devastada por vários conflitos.

“Nesses 70 anos temos de parar para pensar, porque estamos em um caminho muito pouco sustentável, com essas guerras que não são guerras tradicionais, mas sim, que estão relacionadas com a procura de riqueza, por isso que no mundo com tanto conflito, violência e violação dos direitos humanos, deve haver uma Nações Unidas mais forte”, defendeu Ukrica Richardson-Golinski, citada pela agência cabo-verdiana de notícias (Inforpress).

Segundo ela, é preciso o reforço da organização que tem a capacidade de responder a essas situações, já que quando os Estados-membros querem será possível alcançar a paz e segurança, desenvolvimento e direitos humanos, que são os três pilares do trabalho das Nações Unidas.

O Dia das Nações Unidas marca o aniversário da entrada em vigor, em 1945, da Carta da ONU, sendo que com a ratificação desse documento de fundação pela maioria dos seus 51 membros fundadores, incluindo os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança, a organização passou a existir oficialmente.




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