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quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Produção de cereais em Timor-Leste cresceu 14% desde 1999, o fim da ocupação indonésia

A média de produção de cereais em Timor-Leste cresceu cerca de 14% desde o fim da ocupação indonésia do território, em 1999, triplicando face à quantidade produzida na última década do período colonial português, segundo um novo estudo publicado.


O estudo foi realizado pelo projecto “Seeds of Life” (SOL), (http://seedsoflifetimor.org/) uma iniciativa apoiada pelo governo da Austrália e que envolve as autoridades e agricultores timorenses.

Para a análise os investigadores valeram-se de dados estatísticos sobre a produção agrícola recolhidos pela Agência das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO, na sigla em inglês).

Assim, no período final da administração portuguesa, entre 1961 e 1975, Timor-Leste tinha uma produção de cereais que era, em média, de 38 quilogramas por pessoa por ano.

Esse valor cresceu para uma média de 107 quilogramas por pessoa por ano durante o período da ocupação indonésia, entre 1976 e 1999, aumentando para 122 quilogramas por pessoa por ano entre 2000 e 2014.

A análise centrou-se, em particular, na produção de milho e arroz, comparando os índices de colheitas dos três períodos.

Abril Fátima Lemos Soares, da SOL, disse que os dados demonstram que, apesar da melhoria, “a capacidade de produção de cereais de Timor-Leste só atinge 59% da média de produção mundial de cereais”, que ronda 206 quilogramas por pessoa por ano. Os dados, adiantou, ajudam a perceber a situação da produção do sector em Timor-Leste e demonstram “a necessidade de expandir os campos de milho e arroz” e, ao mesmo tempo, a necessidade de fortalecer a capacidade técnica e tecnológica dos agricultores.






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