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sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Greve geral de cinco dias da Função Pública na G-Bissau

A Função Pública da Guiné-Bissau vai iniciar uma greve geral de cinco dias a partir de segunda-feira em protesto por três meses de salários em atraso e falta de diálogo das autoridades com as organizações sindicais.



Estêvão Có, secretário-geral da União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG) e Filomeno Cabral, da Confederação Geral dos Sindicatos Independentes (CGSI), promoveram hoje uma conferência de imprensa para anunciar a greve geral como "resposta pelo sofrimento dos trabalhadores".

"As autoridades de transição são insensíveis aos nossos apelos ao diálogo em sede da concertação social, cansados e oprimidos vamos para a greve geral de cinco dias", afirmou Filomeno Cabral.
As duas centrais sindicais entregaram um pré-aviso de greve no dia 04 deste mês, mas por não terem tido nenhuma resposta do Governo de transição decidiram concretizar a paralisação da função pública.
Para que a greve tenha o impacto desejado pelas duas centrais sindicais, apelaram à adesão dos motoristas de transportes públicos.
Haverá serviços mínimos nos hospitais, bombeiros, portos e no aeroporto internacional de Bissau.
Domingos Sami, presidente do Sindicato de Técnicos de Saúde (STS), disse que a greve "tem de ser feita" para repudiar o comportamento do Governo de transição, "que dividiu os funcionários públicos" entre os de primeira e os de segunda categoria.
"Há funcionários, os da primeira categoria, que recebem salários e subsídios de três milhões de francos CFA enquanto, nós, os da segunda, estamos com três meses de salários em atraso", declarou Sami, fazendo alusão aos governantes.
Domingos Sami deu o exemplo "do ridículo da situação", citando o caso dos funcionários da Guiné Telecom que disse não recebem salário e que, por decisão do Governo de transição, que alegou falta de verbas, viram a dívida "anulada por um decreto".
O secretário-geral da UNTG, Estêvão Có, lamentou o facto de os funcionários públicos irem passar a quadra festiva do Natal e Ano Novo sem salário.

(in:nm)

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