COM O TEMPO UMA IMPRENSA CÍNICA, MERCENÁRIA, DEMAGÓGICA E CORRUPTA, FORMARÁ UM PÚBLICO TÃO VIL COMO ELA MESMO

Joseph Pulitzer

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Sociedade Civil defende julgamento dos autores do golpe de Estado

O Presidente do Movimento Nacional da Sociedade Civil para a Paz Justiça Democracia e Desenvolvimento voltou a dizer, este fim-de-semana, 4 e 5 de Janeiro, que a organização que dirige está de acordo com amnistia aos autores do golpe de Estado de 12 de Abril de 2012 na Guiné-Bissau, depois do julgamento.




Jorge Gomes fez estas declarações à saída do encontro que manteve com o Presidente de transição, Manuel Serifo Nhamadjo, no qual estiveram igualmente as chefias militares, o Governo de transição e representantes de partidos políticos.

«Concordamos com a amnistia mas primeiro deve haver justiça, julgando os culpados antes de falarmos em amnistiar», disse Jorge Gomes, acrescentando que antes de se fazer justiça não se pode amnistiar.

A reunião com Serifo Nhamadjo tinha, entre outros pontos em agenda, o assunto das eleições Gerais de 16 de Março, o alargamento do prazo de recenseamento eleitoral para mais 30 dias, ou seja, até 30 de Janeiro de 2014, e o encurtamento de alguns prazos legais para legitimar a data de 16 de Março. No aspecto político, o encontro abordou a mais tentativa de amnistiar os golpistas de 12 de Abril de 2012.

Sobre o assunto das eleições Gerais, todos concordaram com o alargamento do prazo de recenseamento para permitir a inscrição de todos os guineenses em idade de votar e foi criada uma comissão para, junto dos partidos e da sociedade civil, trabalhar e apresentar uma proposta à Assembleia Nacional Popular sobre o encurtamento de alguns prazos eleitorais. Foi o que disse à imprensa Fernando Vaz, integrante do Conselho de Ministros e porta-voz do Governo, sobre a essência do encontro.

Para Florentino Mendes, secretário-geral do Partido da Renovação Social, a situação sócio-económica está a agravar-se e a prioridade deve ser a retoma da normalidade constitucional.

Em nome do Fórum de Partidos Políticos signatários da Carta de Transição, Afonso Te afirmou que existe consenso entre os participantes deste encontro, no que concerne aos prazos eleitorais.

Sem comentários:

Enviar um comentário