O Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê que o Estado guineense tenha dificuldades para pagar salários aos funcionários públicos pelo menos até Maio, afirmou nesta qunta -feira Maurício Afuerte, chefe da missão para o país lusófono.
O responsável do FMI fez este anúncio ao proceder a um balanço de uma missão
de avaliação ao desempenho macro - económico do Governo de transição da Guiné-Bissau, cujos resultados foram nesta quinta - feira apresentados no Ministério das Finanças.
Segundo Maurício Afuerte, 2014 será marcada por dificuldades de tesouraria pelo menos até Maio, altura em que começarão a entrar nos cofres públicos as receitas da venda da castanha do caju, principal produto de exportação do país e dinamizador da economia.
Com uma desaceleração da actividade económica, motivada pelas "incerteza políticas" e ausência de financiamentos externos ao Orçamento Geral do Estado, o FMI antevê o acumular de atrasos salariais na função pública.
"Uma acumulação de atrasos de pagamentos do Estado, particularmente no final de 2013, incluindo salários, coloca desafios adicionais para 2014. Nós estimamos que os atrasos representaram cerca de 1,2 porcento do Produto Interno Bruto (PIB) do país", disse Maurício Afuerte.
Após o golpe de Estado de Abril de 2012, vários parceiros tradicionais do país deixaram de apoiar o Orçamento, situação ainda compensada por alguns doadores regionais, mas já em 2013 esses apoios "caíram significativamente", notou o chefe da missão do FMI para a Guiné-Bissau.
Falando sobre o futuro macroeconómico do país, Maurício Afuerte assinala que a situação política deve continuar a condicionar o desempenho da economia, tal como tem acontecido nos últimos anos.
"A incerteza política tem prejudicado a economia da Guiné-Bissau, no sector do turismo, comércio, construção, entre outros", referiu Afuerte.
Vários sindicatos da função pública têm convocado greves, inclusive uma paralisação geral de cinco dias realizada em dezembro, por causa de salários em atraso que em certos serviços chega a atingir quatro meses.
de avaliação ao desempenho macro - económico do Governo de transição da Guiné-Bissau, cujos resultados foram nesta quinta - feira apresentados no Ministério das Finanças.
Segundo Maurício Afuerte, 2014 será marcada por dificuldades de tesouraria pelo menos até Maio, altura em que começarão a entrar nos cofres públicos as receitas da venda da castanha do caju, principal produto de exportação do país e dinamizador da economia.
Com uma desaceleração da actividade económica, motivada pelas "incerteza políticas" e ausência de financiamentos externos ao Orçamento Geral do Estado, o FMI antevê o acumular de atrasos salariais na função pública.
"Uma acumulação de atrasos de pagamentos do Estado, particularmente no final de 2013, incluindo salários, coloca desafios adicionais para 2014. Nós estimamos que os atrasos representaram cerca de 1,2 porcento do Produto Interno Bruto (PIB) do país", disse Maurício Afuerte.
Após o golpe de Estado de Abril de 2012, vários parceiros tradicionais do país deixaram de apoiar o Orçamento, situação ainda compensada por alguns doadores regionais, mas já em 2013 esses apoios "caíram significativamente", notou o chefe da missão do FMI para a Guiné-Bissau.
Falando sobre o futuro macroeconómico do país, Maurício Afuerte assinala que a situação política deve continuar a condicionar o desempenho da economia, tal como tem acontecido nos últimos anos.
"A incerteza política tem prejudicado a economia da Guiné-Bissau, no sector do turismo, comércio, construção, entre outros", referiu Afuerte.
Vários sindicatos da função pública têm convocado greves, inclusive uma paralisação geral de cinco dias realizada em dezembro, por causa de salários em atraso que em certos serviços chega a atingir quatro meses.
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