Nas ruas, pouco se tem falado do que tem sido passado nos meios de comunicação, apesar dos debates transmitidos pelas rádios terem despertado algum interesse.
Sem financiamento do Estado ou da comunidade internacional, a Televisão
da Guiné-Bissau e a Radiodifusão da Guiné-Bissau só foram as ruas cobrir
as actividades da campanha eleitoral no dia 8.
Apenas na segunda-feira, 7, começaram os tempos de antenas na TGB, cuja
directora-geral, Paula de Melo, diz ser acusada de não fazer a
transmissão quando a culpa é da falta de financiamento.
Ontem foi garantida no entanto parte de um financiamento para os dias que faltam, o que permitirá à TGB e à RNGB cobrir o restante da campanha.
Por seu lado, e sem esperar nenhum tipo de financiamento, a Rádio Pidjiguiti, que retransmite localmente a Voz da América, tem emitido os debates realizados pela Universidade Lusófona.
Da mesma forma, tem aberto espaço às actividades da campanha eleitoral nos seus jornais.
Com cerca de 50 correspondentes e vários jornalistas, a Rádio Sol Manci, pertencente à Igreja Católica, chega a todo o país e de lá traz também as actividades de campanha.
Depois de uma série de entrevistas aos candidatos, a rádio tem diariamente um jornal de campanha, como explicou Amaro Uri Djaló, chefe de Redacção.
Entretanto o director da Radiodifusão Nacional da Guiné-Bissau, Mamassaliu Sané, não se contenta com essa situação de falta de verbas e diz que o acto eleitoral sem a cobertura da imprensa não tem o mesmo peso por não permitir que as pessoas sejam esclarecidas.
Nas ruas, pouco se tem falado do que tem sido passado nos meios de comunicação, apesar dos debates transmitidos pelas rádios terem despertado algum interesse.
Na verdade, os candidatos têm-se desdobrado em campanhas boca-a-boca em vez de grandes eventos que devem acontecer apenas na sexta-feira, enquanto os carrros de som vão fazendo a animação e a difundir as mensagens.
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