COM O TEMPO UMA IMPRENSA CÍNICA, MERCENÁRIA, DEMAGÓGICA E CORRUPTA, FORMARÁ UM PÚBLICO TÃO VIL COMO ELA MESMO

Joseph Pulitzer

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Militantes pouco fiéis aos partidos na hora de votar

As clivagens no seio dos partidos da Guiné-Bissau ficaram vincadas durante a campanha eleitoral para as eleições de domingo com dirigentes e militantes de um partido a apoiarem candidatos de outros quadrantes.


A situação era pouco visível nos primeiros dias da campanha, mas tem vindo a acentuar-se com o aproximar do dia da votação e é notória sobretudo no interior dos dois principais partidos guineense, o PAIGC e o PRS.

Nos comícios veem-se apoiantes com adereços do partido que apoiam nas legislativas, mas também com material de um candidato presidencial de campo adversário.

Nas hostes do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) há sedes de campanha que ostentam cartazes do partido ao lado de propaganda de um candidato, regra geral, independente.

É o caso de Paulo Gomes, que muitos apoiantes do PAIGC "trazem" colado nas suas tarjas de campanha, como se fosse apoiado pelo partido - quando o candidato apoiado pelo PAIGC às presidenciais é José Mário Vaz (conhecido por Jomav).

"Eu apoio o meu partido cem por cento nas legislativas, quero que o camarada Domingos Simões Pereira seja eleito primeiro-ministro, mas também apoio Paulo Gomes para Presidente", dizia à Lusa o jovem Bunca Djaló, no bairro de Luanda.




Sem comentários:

Enviar um comentário