«Temos que parar com a perseguição, as nossas forças de Segurança e Defesa são os nossos irmãos, não há nenhum projecto de construção do país que não passe pelo entendimento com eles.
Por isso temos que ter
confiança entre nós, deixemos de perseguir-nos uns aos outros», apelou
Domingos Simões Pereira. Falando durante a cerimónia de apresentação
pública do seu programa eleitoral, Simões Pereira apelou também às
forças de Defesa e Segurança no sentido de baixarem as armas. «Não
estamos interessados numa vitória que vai contentar uma parte dos
guineenses, mas sim, estamos apostados naquilo que vai juntar todos
mostrando que somos capazes de construir um futuro de paz no nosso
país», revelou.
Por outro lado, o líder do PAIGC disse que a amnistia que
fala dele no país é simplesmente uma «gota de água» para o seu partido,
lembrando que os direitos de outrem são respeitados, assim como a
construção de elementos da sua própria segurança interna. Depois de três
dias de suspensão devido ao luto nacional, na sequência da morte de
Kumba Yala, a classe política guineense voltou à campanha eleitoral esta
terça-feira.
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