São homens e mulheres, vestem uniformes das forças policiais ou militarizadas dos seus países, mas sempre com as insígnias e as boinas azuis das Nações Unidas. São a UNPOL, a Policia das Nações Unidas, em serviço do UNIOGBIS. Muitos têm vasta experiência em zonas tão distintas do mundo, como Haiti, Timor-Leste, Kosovo, República Democrática do Congo.
Estão na Guiné-Bissau, integrados numa missão política e de
aconselhamento, diferente do peacebuilding das zonas de conflito e sob
Mandato das Nações Unidas. Trabalham no apoio à reforma das forças de
segurança e de defesa de um País que acaba agora de regressar à Ordem
Constitucional, e que se prepara para a tomada de posse do novo
Parlamento, Presidente da República e Governo constitucionais.
O Representante Especial do Secretário-geral da ONU, José
Ramos-Horta, presidiu a uma cerimónia de entrega de Medalhas a estes
servidores da paz e da segurança das instituições e do Estado de
Direito.
Cerimónia testemunhada por altas autoridades nacionais, como o
Comandante Geral da Policia de Ordem Publica, major-general Armando
Nhaga, pelo Conselheiro Policial Sénior, Carlos Graça, e pelo Chefe do
Sector para o Estado de Direito e Segurança das Instituições (ROLSI), do
UNIOGBIS, Antero Lopes. Entre os convidados, o Chefe do Estado-maior
das Falintil-FDTL, General Lere Anan Timur, e o Comissário Geral da
Policia Nacional de Timor-Leste, Longuinhos Monteiro, além de
representantes militares da CEDEAO.
Um agente da Polícia das Nações Unidas falou em nome dos colegas
agraciados sobre o desempenho ao serviço do UNIOGBIS na Guiné-Bissau.
José Ramos-Horta e demais individualidades entregaram a estes
oficiais e sargentos da UNPOL a Medalha das Nações Unidas, uma
condecoração atribuída desde 1953 às forças da ONU integradas em
operações de forças internacionais, manutenção da paz e crises
humanitárias, originadas por conflitos armados ou desastres naturais.
O Representante Especial do Secretário-geral da ONU elogiou os
agentes pelo trabalho de grande exigência e dedicação e fez votos para
que continuem a dar o seu contributo, nesta nova fase que agora se
inicia na vida dos guineenses.
Aos jornalistas, Ramos-Horta destacou as boas relações existentes
entre a UNPOL e as forças de segurança e de defesa da Guiné-Bissau.
Reiterou a necessidade de reformas destas forças, e para esse esforço
considera adequado o actual modelo da missão da Policia das Nações
Unidas no âmbito da UNIOGBIS.
Nesta cerimónia, Ramos Horta recebeu também um quadro onde os
agraciados e a força da UNPOL, destacam o “profissionalismo, a
dedicação, a liderança” de Ramos-Horta “ao povo da Guiné-Bissau, à paz, á
segurança á escala mundial”.
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