Este facto foi dado conhecer quarta-feira, em Nova Iorque (EUA), pelo ministro das Relações Exteriores de Angola, Georges Chikoti, no final de uma audiência que concedeu ao seu homólogo da Guine Bissau, Mário Lopes Rosa.
“Este é um país que tem particularmente uma história turbulenta e as últimas eleições permitiram a eleição de um novo Governo e, com isso, a possibilidade de uma maior estabilidade”, disse.
Neste quadro, acrescentou o ministro, a exoneração do general António Indjai é um passo também importante, assim como a nomeação do novo Chefe do Estado Maior deste país.
Durante a audiência, referiu, as autoridades da Guiné Bissau solicitaram o retorno da cooperação com Angola não só no domínio político, mas também económico e militar, o que, naturalmente, as autoridades angolanas irão analisar.
“O Presidente da República já ajudou bastante a Guiné Bissau no passado e o constrangimento foi criado com o golpe de Estado impediu-nos de fazer progressos, porém acho que agora há uma evolução muito importante que irá permitir retomar as nossas relações com a Guiné Bissau”, argumentou.
Disse existirem vários temas que são sensíveis para Angola e o país está disposto uma vez mais responder positivamente.
Por este facto, referiu que serão submetidas as propostas ao governo para ver-se em que medida é que poderão as autoridades angolanas cooperar com a Guiné Bissau e naturalmente com outros parceiros.
Georges Chikoti disse ainda que durante a audiência, o ministro falou também da necessidade de se alargar a força da ECOMIB, que é de 700 militares para dois mil ou dois mil e oitocentos homens no sentido de poderem então fazer a reforma do sector de Defesa e Segurança em Bissau de maneira mais segura.
Existe um espaço em aberto e Angola verá o que, eventualmente pode fazer, salientou o ministro Georges Chikoti.
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