O acordo foi alcançado durante a visita de uma delegação do FMI à Guiné-Bissau que começou a 15 de setembro e terminou hoje com elogios às medidas que estão a ser tomadas pelo novo governo - eleito em abril e empossado em julho.
O empréstimo deverá ser aprovado pelo conselho executivo do FMI em novembro e desembolsado de uma só vez na mesma altura através de um mecanismo destinado a países com baixas receitas fiscais, mas com necessidades urgentes.
O pagamento de salários, fornecimento de electricidade e serviço de dívida estão entre as prioridades orçamentais do Estado guineense.
O FMI prevê depois regressar com nova comitiva à Guiné-Bissau em março ou abril de 2015 para discutir um programa de financiamento a três anos.
Felix Fischer saudou "o progresso recentemente alcançado no pagamento dos salários dos funcionários públicos", após vários meses de ordenados em atraso - que passam a ser processados por transferência bancária.
O chefe de missão enalteceu também "a intenção do governo de criar um comité de tesouraria" para vigiar e estabelecer prioridades de execução orçamental e aplaudiu as directivas de disciplina fiscal, em que o executivo pretende garantir o máximo de receita para suportar a despesa.
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