Dirigindo-se aos deputados numa sessão comemorativa no parlamento, Vaz afirmou que, se no passado alguns guineenses pegaram em armas para acabar com a dominação colonial, hoje o desafio é desenvolver a agricultura e acabar com a insuficiência alimentar.
O cultivo do arroz, base da dieta alimentar dos guineenses, deve ser o centro das atenções de todos os guineenses, defendeu José Mário Vaz.
Uma vez combatida a insuficiência alimentar, muitos problemas políticos serão debelados na sociedade guineenses, sublinhou.
"A instabilidade politica não é a causa dos nossos problemas, é uma mera consequência dos nossos insucessos. A insuficiência alimentar também contribui significativamente para a instabilidade", destacou José Mário Vaz.
O Presidente guineense disse estar pronto "e na linha de frente" para desencadear um vasto programa de produção do arroz no país, tendo para o efeito convidado todos os guineenses, sobretudo os jovens.
No discurso de hoje, o Presidente disse que valeu a pena conquistar a independência, notando que o país tem hoje mais pontes, mais escolas, médicos, engenheiros e outros profissionais qualificados, ainda que tenha ficado muita coisa por fazer.
José Mário Vaz pediu aos guineenses para olharem para o futuro do país com confiança, projectar o futuro colectivo com ambição, mas evitando as fracturas de um passado por vezes sombrio, referiu.
O líder guineense disse ser necessário "abrir novos caminhos e encurtar a distância" que separa a Guiné-Bissau do resto do mundo.
Avisou que vai haver mudanças nas estruturas do poder do Estado, nas Forças Armadas, e que não visarão pessoas em concreto, mas sim dotar o país de meios para se desenvolver.
Vaz elegeu também a paz, a estabilização e o crescimento económico como os grandes desígnios nacionais.
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