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Joseph Pulitzer

domingo, 24 de maio de 2015

Falar em termos étnicos

Eu fico petrefacto, que em pleno Séc. XXI ainda existam pessoas ou grupo de pessoas, que ao falarem da GB ainda o fazem em termos étnicos.

Eu vejo a GB como um todo, onde existem várias etnias que coabitam pacificamente entre si, embora existam interesses de certos políticos em fomentar o tribalismo. A junção dessa diversidade étnica, é que enriquece a cultura guineense. Por isso existe uma única lei no país para todos. Todos são iguais e possuem os mesmos direitos perante a lei. Não existe lei para Mandjacos, outra para Fulas, etc. Torna-se portanto ridículo, haver blogues a favor da etnia A ou B. Não faz sentido. Ao se falar do país, fala-se de um todo, se o país tem problemas deve ser partilhado por todos. A união de todas as etnias é que vai fortalecer o país. Isso só se consegue com políticos sérios, cultos e profundamente comprometidos com a pátria.

A experiência da vida me tem ensinado que só pessoas deturpadas (seja mentalmente, seja por ignorância,complexos, recalcamento, racismo, ou qualquer outra índole), têm a tendência de incentivar o tribalismo ou racismo, por se sentirem ameaçados. ("Isso é um assunto que não desenvolverei, talvez um dia me debruce sobre isso".)

Nos dias de hoje, não se pode permitir mais, que um número muito limitado de indivíduos ponham em causa toda uma Nação. Esse ódio que nutrem por pessoas de cultura diferente da sua tem que ser abolida na sociedade guineense. Repito, a força da GB, é a sua diversidade cultural.


(Otílio Camacho, maio 2015)

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