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Joseph Pulitzer

domingo, 31 de maio de 2015

Em três dias: Recorde de migrantes resgatados no Mediterrâneo

Números são da Frontex. Mais de cinco mil pessoas foram resgatadas no mar Mediterrâneo desde sexta-feira, um número sem precedentes este ano, segundo informou a Agência de Controlo de Fronteiras Exteriores (Frontex) da União Europeia.


A Frontex, em comunicado, explica que as operações de resgate foram levadas a cabo por navios britânicos, malteses, belgas e italianos apoiados por aviões da Islândia e da Finlândia, enquadrados na operação Triton e coordenados pela agência.

"Foi a 'maior onda' de imigrantes de 2015", sublinhou o director executivo do organismo, Fabrice Leggeri.

O mesmo responsável afirmou que foram salvas "centenas de vidas" e que a operação teve como objectivo prestar assistência às pessoas que se encontravam em embarcações em muito mau estado e que tinham zarpado da costa da Líbia.




O Frontex regista que foram encontrados 17 mortos entre os grupos de imigrantes desde sexta-feira e que, neste momento, decorrem ainda cinco operações para o resgate de cerca de 5000 pessoas.

O destino dos imigrantes resgatados são os portos do sul de Itália, onde chegaram desde o princípio do ano mais de 36 mil pessoas que cruzaram o Mediterrâneo em busca de uma nova vida no continente europeu.

Mais de 4200 imigrantes clandestinos regatados nos últimos dias no Mediterrâneo, continuam a chegar aos portos italianos.

Este domingo atracou ao porto de Augusta, na Sicília o navio Fenice da marinha italiana, com 454 pessoas a bordo, imigrantes originários da Líbia.

A bordo, 17 corpos sem vida, encontrados nas embarcações das redes traficantes.

Um total de 4.243 pessoas foram salvas de embarcações e barcos insufláveis, em 22 operações de resgate que envolveram navios da Itália, Irlanda, Alemanha, Bélgica e Inglaterra.

Este ano tem sido marcado por um tráfico intenso de imigrantes ilegais.

Cerca de 35.500 pessoas chegaram a Itália entre o início de 2015 e a primeira semana de maio.

A União Europeia permanece incapaz de encontrar uma estratégia comum que permita enfrentar a crise da imigração ilegal. A sugestão de Bruxelas de um sistema de quotas para a redistribuição de refugiados foi rejeitada pelos líderes europeus.


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