Mamadu Cassama disse que chegaram a Bissau em dois grupos, há alguns dias, oriundos de Marrocos, país em que 20 deles obtiveram visto de entrada na Guiné-Bissau
As autoridades da Guiné-Bissau disseram hoje não ter detectado nada de
errado nos 73 passageiros que embarcaram num avião na capital guineense
e que hoje ficaram retidos no aeroporto de Lisboa, por suspeita de
usarem passaportes falsos.
O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) português indicou que os
detidos são de nacionalidade síria e tinham passaportes contrafeitos da
Turquia. Mamadu Cassama, director-geral adjunto do SEF guineense,
confirmou que se trata de portadores de passaportes turcos.
Mamadu Cassama disse que chegaram a Bissau em dois grupos, há alguns
dias, oriundos de Marrocos, país em que 20 deles obtiveram visto de
entrada na Guiné-Bissau.
Os restantes não tinham visto, alegando estar em trânsito (sem poder
sair do aeroporto) em Marrocos, pelo que pediram vistos de turista ao
chegar a Bissau, os quais lhes foram concedidos.
Segundo Mamadu Cassama, não havia nada que "os impedisse de entrar" no país.
Na segunda-feira "quiseram sair de novo".
"Verificámos que os passaportes estavam legais" e que "já tinham
feito o 'check-in' para o voo da TAP através da Internet", referiu,
remetendo outras responsabilidades para a companhia aérea.
Mamadu Cassama reconhece que a Guiné-Bissau faz o controlo de
entradas e saídas com "limitação de meios", mas recusa falar de
"fragilidades" no sistema.
"Nós fazemos o nosso controlo devidamente como qualquer país no mundo", concluiu.
(in:lusa)
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