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quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Denuncia de ameaças de morte


 Carta aberta de dirigente partidário da Guiné-Bissau denuncia ameaças de morte


O presidente do Partido Manifesto do Povo, Faustino Imbali, divulgou hoje uma carta aberta dirigida ao presidente de transição da Guiné-Bissau, em que se queixa de estar a ser alvo de ameaças de morte e espancamento.

"Altos dirigentes do Partido Manifesto do Povo estão a ser sistematicamente ameaçados de espancamento e morte através de chamadas telefónicas, supostamente por agentes da defesa e segurança de Estado", refere o documento.
A carta aberta pretende denunciar "a campanha de ameaça e intimidação" enquanto o partido faz contactos com a população em vários pontos do país, com vista às eleições gerais de 16 de março.
Faustino Imbali explicou à agência Lusa que as "ameaças verbais" foram testemunhadas por terceiros, já duram há alguns meses e deverão ter motivações políticas. 

O Partido Manifesto do Povo é um dos pequenos partidos da Guiné-Bissau, nunca esteve representado no parlamento e escolheu na última semana Faustino Imbali como candidato à presidência do país.
Imbali já foi ministro dos Negócios Estrangeiros do Governo de transição, tendo sido saído na remodelação governamental de maio de 2013, dando o lugar a Fernando Delfim da Silva.
Já foi primeiro-ministro e ministro dos Negócios Estrangeiros sob a presidência de Kumba Iala, que depois o mandou prender sob alegação de ter desviado dois milhões de dólares que a Nigéria ofereceu ao país para apoiar os militares.
Esteve também detido durante cerca de dois meses em 2009 acusado de envolvimento numa alegada tentativa de golpe de Estado contra o então primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior.

(in: lusa)


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