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sexta-feira, 4 de abril de 2014

400 observadores para eleições gerais na G-Bissau

As eleições gerais na Guiné-Bissau, marcadas para o próximo dia 13 deste mês, vão contar com um total de 370 observadores. Os responsáveis chegam de vários países e organizações, como Nova Zelândia, Timor Leste, CPLP, União Africana, União Africana, CEDEAO, Francofonia, Parlamento britânico e EUA. Os elementos serão distribuídos por 2.983 mesas de voto que vão ser instaladas no país.


O maior contingente de observadores internacionais será enviado pela Comunidade de Estados da África Ocidental (CEDEAO), com um total de 200 pessoas. Segue-se a União Europeia com 56 observadores, sendo 24 de curta duração.
A União Africana vai enviar para a Guiné-Bissau 54 observadores, enquanto Timor-Leste, outro país da Ásia e o mais recente parceiro da Guiné-Bissau nestas eleições, vai participar no processo com 22 elementos
Neste quadro ainda, a francofonia disponibiliza 15 observadores eleitorais à Guiné-Bissau, que contará ainda com os elementos dos EUA e do Parlamento Britânico. Já a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) envia dez elementos, os mesmos que envia o Parlamento Europeu participa.
Pela primeira vez na história das eleições na Guiné-Bissau, a República da Nova Zelândia vai enviar os seus observadores. Fonte da Comissão Nacional de Eleições (CNE) daquele país avançou à PNN o interesse da Nova Zelândia era colocar dez observadores no terreno, tendo-se concretizado apenas três elementos.
Esta quinta-feira, 3 de Abril, chegam no país os boletins de voto provenientes da África do Sul. Já para 5 de Abril a CNE agendou a distribuição destes boletins pelas Comissões Regionais de Eleições. Ao todo, serão 2.955 mesas de voto que vão ser instaladas no país – no continente e ilhas – e outras 28 funcionarão na diáspora: quatro no Senegal, três na Gâmbia, duas na Guiné-Conacri, cinco em Cabo Verde, seis em Portugal, quatro em Espanha e quatro em França.
O processo eleitoral vai contar, pela primeira vez, com a participação de magistrados guineenses no trabalho de apuramento dos resultados, depois do fecho das urnas. Neste momento, a maior preocupação vem da Liga Guineense dos Direitos Humanos, que receia que as eleições de 13 de abril degenerem num novo momento de instabilidade no país, semelhante ao golpe de Estado militar de 2012.
“Não estou optimista, quem me dera. Estou com receio e a comunidade internacional sabe perfeitamente que não há sinais para estar optimista", alerta o presidente da Liga, Luís Vaz Martins, dizendo que ainda se perseguem magistrados e agridem líderes partidários na Guiné-Bissau.
Recorde-se que Mário Fambé, dirigente do Partido da Renovação Social (PRS) e candidato a deputado, foi espancado há duas semanas em instalações militares, num acto condenado pela comunidade internacional.


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