O presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE) da Guiné-Bissau, Augusto Mendes, acredita que a taxa de participação nas eleições gerais de hoje poderá variar entre 60 a 70 por cento(%), uma das «mais significativas» da história do país.
«Penso que será uma participação das mais significativas na história dos processos eleitorais guineense. Acho que teremos mais ou menos 60 a 70%» de eleitores a votar, referiu aos jornalistas.
Augusto Mendes falava depois de ter votado durante a manhã, em Bissau. Segundo referiu, a participação «é muito encorajadora».
Aquele responsável salientou que a CNE deverá apresentar os resultados definitivos das eleições «na próxima semana».
«Estamos a lutar para isso. Vamos envidar esforços no sentido de podermos ter os resultados dentro de uma semana», conclui.
As 2.983 mesas de voto (28 na Diáspora) das eleições de hoje vão estar abertas até às 17:00 locais (18:00 em Lisboa).
Cada eleitor vai poder preencher dois boletins de voto com 13 candidatos presidenciais e 15 partidos a concorrer à Assembleia Nacional Popular.
Um total de 775.508 cidadãos constam dos cadernos eleitorais após o recenseamento realizado entre dezembro e fevereiro deste ano. Para além de escolherem um novo presidente vão eleger os 102 deputados da Assembleia Nacional Popular.
As eleições deste domingo na Guiné-Bissau acontecem na sequência do golpe de Estado de abril de 2012, quando os militares retiraram do poder o Presidente interino Raimundo Pereira e o primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior e instalaram um Governo de transição.
Estas eleições gerais estavam previstas para ocorrerem em abril de 2013, mas foram sucessivamente adiadas.
Um total de 775.508 cidadãos constam dos cadernos eleitorais da Guiné-Bissau e têm direito a votar, de acordo com o recenseamento realizado entre dezembro de 2013 e fevereiro deste ano.
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