Ramos Horta referiu-se também à eventual necessidade de uma revisão institucional, tema que tem merecido muito debate durante a campanha.
O representante especial do secretário-geral das Nações Unidas para a Guiné-Bissau Ramos Horta fez ontem declarações que podem provocar algum mau estar junto de determinados concorrentes às eleições de domingo.
Numa palestra/debate com alunos da Universidade Lusófona no término de uma série de debates entre os candidatos a primeiro-ministro, Ramos Horta realçou o excelente desempenho de Domingos Simões Pereira, do PAIGC, e mais dois candidatos, o que, segundo observadores e vários presentes na sala, pode ser entendido como indicação de voto.
Na mesma palestra, Ramos Horta referiu-se também à eventual necessidade de uma revisão institucional, tema que tem merecido muito debate durante a campanha.
O representante especial do Secretário-geral para a Guiné-Bissau também se abordou o sistema semipresidencialista que, segundo ele, tem provocado problemas entre o presidente e o Governo. Embora diga que a decisão é dos guineenses, Ramos Horta deixou no ar a proposta de um sistema presidencialista. A Voz da América sabe que o PRS, partido que disputa lado a lado com o PAIGC a vitória nas legislativas analisa neste momento as declarações de Ramos Horta e poderá reagir nas próximas horas.
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