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sexta-feira, 6 de junho de 2014

Ramos-Horta Volta a Lembrar Apoio Urgente a G-Bissau


O Representante Especial do Secretário-geral da ONU, José Ramos-Horta, juntamente com a Representação da União Africana (UA) em Bissau, organizou uma reunião com os membros do Corpo Diplomático acreditado na capital guineense, com vista à mobilização de recursos para o País, que acaba de regressar à Ordem Constitucional, após as eleições gerais de Abril e Maio.


Nas vésperas da tomada de posse dos novos órgãos de soberania eleitos, este encontro promovido pela UNIOGBIS (Gabinete Integrado da ONU na Guiné Bissau) e pela U.A, teve ainda por objectivo organizar a Mesa Redonda dos Parceiros do Desenvolvimento, cuja data e local ainda não estão definidos.

Contudo, instituições como PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), o Banco Mundial e o BAD (Banco Africano para o Desenvolvimento) “ já estão em contactos e consultas e acredito que até final deste ano haverá uma Mesa Redonda” destinada ao apoio ao desenvolvimento e financiamento à Guiné Bissau para os próximos anos, considerou o Representante Especial do Secretário-geral da ONU.

José Ramos-Horta, avisa que esta tarefa não se avizinha fácil, porque a Guiné-Bissau continua a não ter a devida atenção dos media internacionais e não é também uma questão que “preocupe sobremaneira os centros de Poder mundiais”.
De resto, o País reorganiza-se aos poucos e já existem datas marcadas para a investidura das instituições eleitas democraticamente por sufrágio universal: dia 13, toma posse a nova Assembleia Nacional Popular (eleita a 13 de Abril), dez dias depois, o novo Presidente da Republica (eleito na 2ª volta de 18 de Maio) e no dia 28, entrará em funções o Governo Constitucional.

Para este período de maior necessidade do Estado guineense (Julho-Dezembro), José Ramos-Horta deu conta de sinais positivos e anunciou que o Banco Mundial está a trabalhar nesse sentido e “há garantias de que haverá algum financiamento, bem como do Banco Africano de Desenvolvimento e provavelmente por parte da União Europeia, algo para acudir o País nos próximos seis meses”.

Estas verbas, ainda não quantificadas, servirão para o pagamento de salários em atraso de funcionários públicos e outros servidores do Estado (professores, militares, etc.), importação de combustível indispensável à produção de energia elétrica (as cidades estão praticamente às escuras, em termos de iluminação pública e há falhas graves no abastecimento a empresas, a particulares, a serviços públicos), bem como para garantir o funcionamento de outros serviços essenciais, como o sector da saúde.

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