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Joseph Pulitzer

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Envio de uma delegação após constituição do novo governo

"A CPLP entrará em contacto com as autoridades guineenses para ajudar, sobretudo na parte relativa à contribuição da comunidade internacional. O que se discutiu é que vamos a esperar que se constitua o governo", disse à Lusa o ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Rui Machete.


"A CPLP está disposta como sempre esteve a ajudar a Guiné-Bissau e isso se resultou claramente aqui", acrescentou.

O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, disse à Lusa que ainda não foi determinado um prazo para o envio da missão.

"Não determinámos um prazo, vamos esperar que a formação do governo seja em breve e, depois, mandaremos a missão como um gesto e sinal de apoio ao país", afirmou.

Espera-se que até ao final do ano um grupo de representantes dos países que integram a CPLP desembarque em Bissau.

A missão da CPLP, ressaltou Mauro Vieira, levará o apoio político e será uma "demonstração de que todos os países da organização estão empenhados na estabilização política de GB".

O objectivo é que se estabeleça um período de estabilidade, paz e tranquilidade para que o governo possa continuar a executar os seus projetos sociais e políticos, afirmou o ministro brasileiro.

"Não há dúvida que existe um apoio total ao país", disse ao referir-se à solidariedade que existe por parte da comunidade internacional.

Ainda está por decidir-se a que nível será a representação dos países da CPLP na missão. Durante a reunião na sede das Nações Unidas no âmbito da 70.ª Assembleia-Geral, os ministros da CPLP examinaram a crise institucional na Guiné-Bissau.

O brasileiro António Patriota, que preside à Comissão para a Consolidação da Paz da ONU na sua Configuração Específica para a Guiné-Bissau, fez um relato minucioso sobre as acções tomadas nos últimos dois anos e o 'briefing' que houve no Conselho de Segurança sobre a situação naquele país, no passado dia 21 de setembro.

"Ouvimos todos os lados, as declarações de todos os Estados-membros e do representante da Guiné-Bissau, que nos elucidaram em muitos aspetos a respeito da situação e o que cada um poderia oferecer como apoio ao governo para solucionar essa crise institucional", destacou Mauro Vieira.

A missão da CPLP apenas irá ao país quando o primeiro-ministro estiver "em condições de formar um gabinete e tomar as rédeas do governo".

O Presidente guineense, José Mário Vaz, demitiu no passado dia 12 de agosto o primeiro-ministro Domingos Simões Pereira, ambos eleitos pelo Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), em 2014.

A missão deverá ocorrer preferentemente logo após a posse das novas autoridades.

A próxima reunião dos chefes da diplomacia dos países de língua portuguesa será realizada em Lisboa no próximo ano.

O Brasil acolherá a próxima Cimeira de chefes de Estado e de Governo da organização em 2016, ocasião em que assumirá a Presidência da CPLP.

Os nove países que integram a CPLP são Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.




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