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Joseph Pulitzer

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

E agora ? Que fazer sr. PR ?

O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, "já tem em mãos" três propostas para resolver a crise política no país, disse hoje o representante da União Africana, Ovídio Pequeno.


O diplomata são-tomense representou a comunidade internacional nas auscultações, em separado, que José Mário Vaz tem feito com os principais actores da crise política que assola a Guiné-Bissau de forma acentuada desde dezembro.

Ovídio Pequeno não revelou à imprensa o teor das propostas, mas adiantou serem soluções concretas e que, agora, José Mário Vaz prometeu estudá-las e tomar uma posição para resolver a crise.

Questionado sobre se as hipóteses passariam pela formação de um Governo de unidade nacional, o representante da União Africana afirmou que a ideia não foi abordada com o chefe de Estado guineense.

Ovídio Pequeno disse que há uma "evolução" na crise guineense, tendo em conta que as partes apresentaram propostas concretas ao chefe de Estado, pelo que é preciso aguardar pela posição a ser tomada por José Mário Vaz, disse.

O Presidente guineense recebeu hoje, em audiências separadas, os representantes dos dois principais partidos no Parlamento, PAIGC e PRS e ainda dos 15 deputados expulsos do hemiciclo, mas as posições que todos defendem para a saída da crise mantêm-se divergentes.


1 comentário:

  1. A. Keita
    Essa engenharia política toda do PR para que? Para que?

    Não pode e nem vai dar em nada, de uma solução duradoura. Porque o PR ele mesmo é parte do grupo de atores implicados diretamente no conflito. Ele é parte!, via o “grupo dos 15 deputados” desviantes do PAIGC, estes por sua vez, aliados ao PRS e PND, opostos ao PAIGC. Isto se vê a olho nu para quem quer ver.

    Os outros grupos de atores participantes neste dito diálogo negocial, com todo o respeito, é cosmética (incluindo a mesa da ANP e os Internacionais).

    Sendo assim, neste quadro, e assim promovido pelo PR, entre estes atores (incluindo ele mesmo), cada um vai tentar, aliás legítimo politicamente, é defender a sua posição; os seus interesses.

    Por isso, repito, esta via não vai resultar em nada, de uma solução duradoura de saída da presente situação de crise.

    A via verdadeira, de uma solução de saída imediata e duradoura está na via judicial. No Supremo Tribunal de Justiça (STJ). ÁRBITRO!!!

    Esta via também só quando o STJ se fundar puro e duramente na sua tomada de decisão, nos preceitos de leis, nas leis e nas normas do ordenamento legal bissau-guineense. E recorrer, em última instância (em caso de dúvidas, lacunas, ambiguidades etc.), às EXIGÊNCIAS DA CONSCIÊNCIA PÚBLICA BISSAU-GUINEENSES.

    Seja como for, uma decisão de árbitro é uma decisão de árbitro. Deverá ser acatada por todos. E, bem-feita, seria esta a “coisa” nova, UMA VERDADEIRA REVOLUÇÃO esta vez. Senão, continuamos e continuaremos no “déjà vu”. Na melhor das hipóteses, a presente ronda negocial vai terminar com uma solução cosmética no verdadeiro sentido de palavra. E logo seguirá a seguinte cena de continuação futura.

    As partes considerando-se vencedoras ou vencidas irão cada uma para o seu canto fabricar novas alianças políticas de circunstância; e preparar-se para uma outra ronda de “caça-guerra-caça”. E lá iremos de novo, cair num outro caso da situação de crise de instabilidade governativa. Político-civil? Com certeza! Ou, político-civil misturada à político-militar? Não sei. Esta interrogação, nesta ronda, até aqui, continua ainda no não. Mas agora, se tudo continuar nestas tentativas de engenharias políticas do PR e resultar consequentemente numa solução de engenharia política, não sei.

    Obrigado e um abraço amigo a todos vós meus conterrâneos bissau-guineenses (Mulheres e Homens).
    Que prevaleça o bom senso.
    Amizade.
    A. Keita

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