Ainda que o Timor-Leste esteja a trabalhar arduamente para sair da pobreza, tem um forte compromisso em ajudar a Guiné-Bissau a resolver os seus actuais problemas, através da experiência.
Timor -Leste mostrou a intenção de continuar a apoiar a
Guiné-Bissau, no sentido de contornar as suas crises actuais,
nomeadamente a pobreza e a violência.
A posição de Timor -Leste foi declarada pelo Primeiro-ministro Xanana Gusmão, depois de ter regressado de uma visita oficial àquele país.
A posição de Timor -Leste foi declarada pelo Primeiro-ministro Xanana Gusmão, depois de ter regressado de uma visita oficial àquele país.
«Todos devemos saber que a Guiné-Bissau tem sido uma nação independente desde há 40 anos, mas o país não registou mudanças, os líderes não estão unidos e as pessoas estão a sofrer. Timor-Leste não vai fechar os olhos», disse o Primeiro-ministro.
Na qualidade de Chefe do Governo do país que lidera o G7 +, Xanana Gusmão pediu ao FMI e ao Banco Mundial para apoiarem os países-membros mais frágeis, que querem sair da pobreza. A Guiné-Bissau é um dos membros do G7 +, grupo que contabiliza 18 países associados.
O Presidente do Banco Mundial informou o Primeiro-ministro de que a sua
instituição tem um forte compromisso com o auxílio ao grupo.
O secretário de Estado da Administração Estatal, Tomás Cabral, que foi enviado recentemente à Guiné-Bissau para observar a situação, entregou o seu relatório ao Primeiro-ministro timorense, informando sobre a situação real que se vive naquele Estado.
O Conselho de Ministros vai analisar o relatório e decidir que tipo de apoio deve ser concedido por Timor-Leste à Guiné- Bissau, segundo adiantou Tomás Cabral.
O ministro timorense do Petróleo, Alfredo Pires, disse que a Guiné-Bissau pediu ao seu Governo para fornecer capacitação na área da exploração do petróleo e do gás, e revelou que uma equipa irá em breve de Díli para Bissau, com essa finalidade. Depois de ter recebido a total independência por parte das Nações Unidas, em 2002, Timor-Leste é conhecido como o país mais pobre da Ásia. O Orçamento de Estado do país decorre das receitas do petróleo.
O Governo tem gasto, anualmente, grandes quantias monetárias destinadas aos programas de desenvolvimento, mas a maioria dos seus cidadãos continuam a viver na pobreza. Ainda assim, Timor-Leste tem vindo a receber apoio financeiro de países como a Indonésia, Japão e Portugal.
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