A República da Guiné-Bissau foi classificada com pior resultado no Índice de Corrupção Percepcionada (ICP), divulgado esta terça-feira, 3 de Dezembro, pela organização Transparência Internacional.
De acordo com o relatório de 2013, entre os
países lusófonos só na Guiné-Bissau existe mais corrupção percepcionada.
O país tem apenas 19 em 100 pontos possíveis, ficando por isso em 163.º
lugar na lista de 177 países, com o mesmo resultado que a Guiné
Equatorial, que já manifestou intenção formal de aderir à Comunidade dos
Países de Língua Portuguesa (CPLP).
«A Guiné-Bissau piorou o seu resultado em relação ao ano passado, passando de 24 para 19 pontos e caindo do 154.º lugar para a 163.ª posição», refere o documento.
Na edição deste ano, entre os países que pioraram contam-se a Guiné-Bissau, a Gâmbia, o Mali, a Líbia, a Síria e a Espanha, enquanto entre os países onde se registaram melhorias significativas estão o Senegal, o Brunei, Laos, Nepal, Estónia, Grécia, Lesoto e Lituânia.
Ao nível dos países de língua portuguesa, Angola foi o único que melhorou a pontuação no ICP divulgado pela Transparência Internacional, apesar de continuar a ter um dos piores resultados entre os Estados lusófonos.
No que respeita à lusofonia, o relatório de 2012 revela que apenas
Angola conseguiu ter mais pontos do que no ano passado, tendo passando de 22 para 23, numa escala em que o zero corresponde a «país percepcionado como altamente corrupto» e 100 corresponde a «país livre de corrupção percebida».
Este ponto vale a Angola uma subida de quatro posições, para o 153.º lugar no ranking que ordena os 177 países em função da corrupção percepcionada pelos peritos que trabalham de perto com o sector público.
Os especialistas explicam que o relatório da Transparência Internacional junta indicadores de 13 relatórios elaborados por organizações tão distintas como o Banco Mundial, a Economist Intelligence Unit, o Banco Africano para o Desenvolvimento e a Fundação Bertelsmann.
Na tabela segue-se Moçambique e Timor-Leste, ambos com 30 pontos, sendo que Moçambique desceu um ponto e Timor-Leste três pontos face ao ano passado. Ambos os países estão em 119.º lugar no ranking.
São Tomé e Príncipe e Brasil, os dois com 42 pontos, estão no meio da tabela, mas ao passo que o arquipélago africano mantém o 72.º lugar, o Brasil perdeu quatro lugares, tendo passado de 69.º para a 72.ª posição.
Na metade superior da lista estão Cabo Verde e Portugal, com 58 e 62 pontos respectivamente. Face ao ano passado, Cabo Verde tem menos um ponto e caiu do 69.º para o 72.º lugar, enquanto Portugal manteve a 33.ª posição, mas como menos um ponto do que no ano passado.
No geral, mais de dois terços dos 177 países analisados pelo ICP de 2013 têm nota negativa, de acordo com a organização.
«Mais de dois terços dos 177 países analisados no índice deste ano têm menos de 50 pontos, numa escala em que ´zero´ revela um país percepcionado como altamente corrupto, e ´100´ mostra um país percepcionado como muito transparente», revela o documento.
A Dinamarca e a Nova Zelândia, com 91 pontos em 100 possíveis, são os países percepcionados como os menos corruptos. Do outro lado da lista estão o Afeganistão, a Coreia do Norte e a Somália, com apenas 8 pontos.
«A Guiné-Bissau piorou o seu resultado em relação ao ano passado, passando de 24 para 19 pontos e caindo do 154.º lugar para a 163.ª posição», refere o documento.
Na edição deste ano, entre os países que pioraram contam-se a Guiné-Bissau, a Gâmbia, o Mali, a Líbia, a Síria e a Espanha, enquanto entre os países onde se registaram melhorias significativas estão o Senegal, o Brunei, Laos, Nepal, Estónia, Grécia, Lesoto e Lituânia.
Ao nível dos países de língua portuguesa, Angola foi o único que melhorou a pontuação no ICP divulgado pela Transparência Internacional, apesar de continuar a ter um dos piores resultados entre os Estados lusófonos.
No que respeita à lusofonia, o relatório de 2012 revela que apenas
Angola conseguiu ter mais pontos do que no ano passado, tendo passando de 22 para 23, numa escala em que o zero corresponde a «país percepcionado como altamente corrupto» e 100 corresponde a «país livre de corrupção percebida».
Este ponto vale a Angola uma subida de quatro posições, para o 153.º lugar no ranking que ordena os 177 países em função da corrupção percepcionada pelos peritos que trabalham de perto com o sector público.
Os especialistas explicam que o relatório da Transparência Internacional junta indicadores de 13 relatórios elaborados por organizações tão distintas como o Banco Mundial, a Economist Intelligence Unit, o Banco Africano para o Desenvolvimento e a Fundação Bertelsmann.
Na tabela segue-se Moçambique e Timor-Leste, ambos com 30 pontos, sendo que Moçambique desceu um ponto e Timor-Leste três pontos face ao ano passado. Ambos os países estão em 119.º lugar no ranking.
São Tomé e Príncipe e Brasil, os dois com 42 pontos, estão no meio da tabela, mas ao passo que o arquipélago africano mantém o 72.º lugar, o Brasil perdeu quatro lugares, tendo passado de 69.º para a 72.ª posição.
Na metade superior da lista estão Cabo Verde e Portugal, com 58 e 62 pontos respectivamente. Face ao ano passado, Cabo Verde tem menos um ponto e caiu do 69.º para o 72.º lugar, enquanto Portugal manteve a 33.ª posição, mas como menos um ponto do que no ano passado.
No geral, mais de dois terços dos 177 países analisados pelo ICP de 2013 têm nota negativa, de acordo com a organização.
«Mais de dois terços dos 177 países analisados no índice deste ano têm menos de 50 pontos, numa escala em que ´zero´ revela um país percepcionado como altamente corrupto, e ´100´ mostra um país percepcionado como muito transparente», revela o documento.
A Dinamarca e a Nova Zelândia, com 91 pontos em 100 possíveis, são os países percepcionados como os menos corruptos. Do outro lado da lista estão o Afeganistão, a Coreia do Norte e a Somália, com apenas 8 pontos.
(in:pnn)
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