A Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH) denunciou que os autores dos «atropelos aos princípios estruturantes do Estado de direito democrático deambulam impunemente,contribuindo para o aumento da crispação social aos obstáculos e barreiras com vista à melhoria das relações entre a Guiné- Bissau e a Comunidade Internacional».
Falando à PNN esta quarta-feira, 11 de Dezembro, durante a
cerimónia de abertura da Conferência Internacional da Sociedade Civil
Contra a Impunidade, Luís Vaz Martins, Presidente da LGDH, destacou que
os dias que correm actualmente no país são dos mais conturbados, devido
às permanentes tensões políticas agravadas pelo clima de conflitualidade
depois do golpe de Estado de 12 de Abril de 2012.
«Esta situação está associada às violações sistemáticas dos direitos humanos, tais como os espancamentos de pessoas, os assassinatos, as restrições de liberdade de manifestação e de expressão, a violência contra as mulheres e o tráfico de crianças», disse Luís Vaz Martins.
O responsável acrescentou que o Estado da Guiné-Bissau se encontra numa fase avançada de desestruturação, porque a cada dia que passa são cada vez mais crescentes as ameaças da sua continuidade.
«Os altos níveis de corrupção, o clientelismo político de ganância e de violência gratuita, adicionados à incapacidade de assegurar serviços básicos à população, retiram à Guiné-Bissau a razão de ser da sua independência, tornando-o assim num Estado virtual», advertiu.
Por outro lado, o responsável máximo da LGDH informou que o encontro que agora se inicia não tem como propósito assumir o protagonismo na luta contra a impunidade, mas sim proporcionar uma oportunidade à sociedade civil guineense, um espaço de discussão de forma construtiva, informando dos problemas ligados a impunidade na Guiné-Bissau.
Nesta perspectiva, Luís Vaz Martins disse que o encontro vai marcar o início de uma longa caminhada na luta contra as impunidades desde a independência, cujas raízes se encontram em toda vida pública dos guineenses.
Vaz Martins informou ainda que visa complementar os esforços nacionais e estrangeiros no combate à injustiça e desigualdade, contribuindo para o processo de consolidação da paz e do Estado do direito na Guiné-Bissau.
Com a duração de três dias, a iniciativa juntou os representantes de Moçambique e do Ruanda, com o apoio financeiro da União Europeia em parceria com a «ACEP», onde vão ser discutidos, entre outros temas, a violência política e a conflitualidade social, a corrupção e o crime económico-social, a violência contra mulheres e crianças, a luta internacional contra a impunidade - olhares sobre a experiência internacional, o tema da justiça e a impunidade institucional.
«Esta situação está associada às violações sistemáticas dos direitos humanos, tais como os espancamentos de pessoas, os assassinatos, as restrições de liberdade de manifestação e de expressão, a violência contra as mulheres e o tráfico de crianças», disse Luís Vaz Martins.
O responsável acrescentou que o Estado da Guiné-Bissau se encontra numa fase avançada de desestruturação, porque a cada dia que passa são cada vez mais crescentes as ameaças da sua continuidade.
«Os altos níveis de corrupção, o clientelismo político de ganância e de violência gratuita, adicionados à incapacidade de assegurar serviços básicos à população, retiram à Guiné-Bissau a razão de ser da sua independência, tornando-o assim num Estado virtual», advertiu.
Por outro lado, o responsável máximo da LGDH informou que o encontro que agora se inicia não tem como propósito assumir o protagonismo na luta contra a impunidade, mas sim proporcionar uma oportunidade à sociedade civil guineense, um espaço de discussão de forma construtiva, informando dos problemas ligados a impunidade na Guiné-Bissau.
Nesta perspectiva, Luís Vaz Martins disse que o encontro vai marcar o início de uma longa caminhada na luta contra as impunidades desde a independência, cujas raízes se encontram em toda vida pública dos guineenses.
Vaz Martins informou ainda que visa complementar os esforços nacionais e estrangeiros no combate à injustiça e desigualdade, contribuindo para o processo de consolidação da paz e do Estado do direito na Guiné-Bissau.
Com a duração de três dias, a iniciativa juntou os representantes de Moçambique e do Ruanda, com o apoio financeiro da União Europeia em parceria com a «ACEP», onde vão ser discutidos, entre outros temas, a violência política e a conflitualidade social, a corrupção e o crime económico-social, a violência contra mulheres e crianças, a luta internacional contra a impunidade - olhares sobre a experiência internacional, o tema da justiça e a impunidade institucional.
(in:pnn)
Sem comentários:
Enviar um comentário