Portugal está disponível para enviar equipas médicas para a Guiné-Bissau para manter o país livre do vírus ébola, disse o diretor-geral de Saúde, Francisco George, esta sexta-feira, à chegada a Bissau.
"Se o governo guineense assim o requisitar, naturalmente que a resposta é positiva. É verdade [já há equipa pronta], mas depende sobretudo daquilo que as autoridades guineenses solicitarem", referiu.
Francisco George chegou, esta sexta-feira de madrugada a Bissau, acompanhado pelo presidente do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), Paulo Campos.
O objectivo da visita é reforçar os laços de cooperação entre os dois países, sobretudo agora, com o vírus à porta.
"Se apoiarmos os trabalhos de controlo de uma epidemia, os outros países ficam com menos risco", acrescentou Francisco George.
Paulo Campos quer perceber durante a passagem por Bissau qual poderá ser o contributo do INEM: "como poderá aqui ser aqui uma ajuda no estabelecimento de ligações, nomeadamente na criação de mecanismos de saúde que possam proteger o povo guineense e, de certa forma, a Europa".
Durante os dois dias de visita, sexta e sábado, os dois responsáveis portugueses vão ter encontros com diversas autoridades da Guiné-Bissau.
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