COM O TEMPO UMA IMPRENSA CÍNICA, MERCENÁRIA, DEMAGÓGICA E CORRUPTA, FORMARÁ UM PÚBLICO TÃO VIL COMO ELA MESMO

Joseph Pulitzer

sábado, 16 de maio de 2015

Em breve a criação de uma escola agrária com o IPVC

No dia em que o Instituto Politécnico de Viana do Castelo celebrou a passagem do seu 29.º aniversário, Rui Teixeira, presidente da instituição, apelou à “articulação entre empreendedores, políticos e sistema económico-científico” para a região tirar o maior partido possível do novo quadro comunitário.


O responsável assinalou, ainda, o facto de o IPVC se encontrar no 10.º lugar no ranking das melhores instituições de ensino superior do país, garantindo que “só não crescemos mais porque não temos recursos para mais”.

Rui Teixeira frisou que terá que haver uma grande aposta na economia do Alto Minho, apontando para a necessidade de operacionalização de um plano estratégico em conjunto com a Comunidade Inter-municipal do Alto Minho e com o recentemente criado Conselho Estratégico do Alto Minho.
“Temos que trabalhar no sentido de estabelecer todas as conexões possíveis”, disse, advertindo que “hoje, sem conhecimento nunca acrescentaremos valor”. “Temos bons políticos, gente mobilizada e capaz e muito bons empresários, mas não basta. Temos que agir e concertar estratégias em conjunto”.
O presidente do IPVC defende também a aposta na vertente da investigação e desenvolvimento. “Não pode haver ensino superior sem investigação. Nós temos trabalhado bem, quer do ponto de vista quantitativo, quer qualitativo, mas temos que trabalhar ainda mais na investigação, sempre tendo como horizonte a resolução de problemas concretos do ponto de vista regional” e deixou também uma palavra de apreço aos seus 300 professores, dos quais 120 estão anexados a centros de investigação diversos e muitos dos quais deixaram mesmo essa vertente para se dedicar inteiramente à investigação do IPVC.

O IPVC tem crescido também ao nível dos seus doutorados. “Há cinco/seis anos tínhamos apenas 30 doutorados, hoje são 200 e em breve serão mais 40, o que significa que 70% do nosso corpo docente é doutorado e o restante é especialista”, apontando que esta é a condição sine qua non para fazer ciência. “Só se pode fazer ciência onde se possa valorizar a nossa economia e o nosso conhecimento”.

Em tom crítico, o presidente do IPVC olhou com severidade para os cortes no vencimento de docentes, impedindo a progressão na carreira. “Enquanto pensarmos que um professor catedrático pode ganhar 500 euros não vamos a lado nenhum”.

A cooperação com o Brasil e China são também estratégias para continuar. Neste preciso momento estreitam-se relações com a Guiné-Bissau, para onde está prevista em breve a criação de uma escola agrária na Guiné-Bissau, com o apoio e know-how do IPVC.

Na cerimónia solene de aniversário falou também Hélder Malhado, presidente da Federação Académica, que olhou para “falta de esperança” que os jovens portugueses têm neste momento, apontando que não têm tido outra solução senão emigrar e realizar-se profissional e pessoalmente num outro país que não o seu.

Sem comentários:

Enviar um comentário