O presidente da União Nacional dos Imãs (UNI) da Guiné-Bissau, Bubacar Djaló, disse à Lusa que a melhor estratégia para lutar contra o tráfico de crianças será um trabalho conjugado entre os defensores dos direitos dos menores e os chefes islâmicos.
O
presidente da UNI falou à agência Lusa em reação aos casos de crianças
intercetadas quando estavam a ser levadas para alegadas escolas do Corão
(livro litúrgico islâmico) em países vizinhos, mas que na realidade
acabam na mendicidade ou exploradas noutras atividades.
Na
quarta-feira, a polícia de Gabú (cidade do interior Leste da
Guiné-Bissau) deteve quatro indivíduos que estavam a tentar levar 15
crianças guineenses para o Senegal.
O caso deu-se no setor de Pirada (zona da fronteira com o Senegal) e os implicados aguardam por uma decisão do Ministério Público, enquanto as crianças serão devolvidas aos respetivos pais e mestres corânicos.
Estes terão que assinar um documento em tribunal a prometer que não voltarão a tentar transportar crianças para o Senegal ou para outro país.
Juanita Teixeira, presidente da Associação dos Amigos das Crianças (AMIC) de Gabú, disse à Lusa que o tráfico de menores tem vindo a crescer nos últimos tempos no leste do país.
(in:lusa)
O caso deu-se no setor de Pirada (zona da fronteira com o Senegal) e os implicados aguardam por uma decisão do Ministério Público, enquanto as crianças serão devolvidas aos respetivos pais e mestres corânicos.
Estes terão que assinar um documento em tribunal a prometer que não voltarão a tentar transportar crianças para o Senegal ou para outro país.
Juanita Teixeira, presidente da Associação dos Amigos das Crianças (AMIC) de Gabú, disse à Lusa que o tráfico de menores tem vindo a crescer nos últimos tempos no leste do país.
(in:lusa)
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