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segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Prepara-se o futuro da G-Bissau

A COMISSÃO Estratégica da Guiné-Bissau que tem como missão preparar os meses pré-eleitorais e o futuro do país organizou na semana encontros de reflexão com várias personalidades nacionais, nos quais foram debatidos temas relacionados com a economia, a situação social, a reforma e a modernização do Estado e o desenvolvimento local.




 
"Todos somos poucos para responder aos desafios da Guiné-Bissau", justificou à agência Lusa o coordenador da comissão, Huco Monteiro.
Em articulação com o Ministério da Economia e Desenvolvimento, aquele organismo está a trabalhar num plano de curto prazo "para identificar e propor ao Governo que sair das próximas eleições, as prioridades e medidas" que devem orientar a agenda política, referiu.
A cada participante foi lançado o desafio de indicar dez prioridades para o país.
No âmbito das suas actividades, a Comissão Nacional de Planeamento e de Coordenação Estratégica já elaborou também um Plano de Urgência para atacar os principais problemas do país até final do ano e vai preparar uma mesa redonda de doadores.

800 MIL ELEITORES
Entretanto, o governo guineense conta recensear 800 mil eleitores no país e na Diáspora.
O ministro da Administração do Território, Batista Té, disse que o número previsto supera em 200 mil o número de eleitores que está registado desde o último recenseamento, realizado em 2008, com cerca de 600 mil pessoas nos cadernos eleitorais.
Batista Té falava à Lusa depois de o presidente de transição ter assinado, na sexta-feira, o decreto que adia as eleições gerais de 24 de Novembro para 16 de Março de 2014.
De acordo com o governante, "mais de três mil pessoas vão estar mobilizadas no recenseamento que deve arrancar, impreterivelmente, no dia 1 de Dezembro".
O Presidente Serifo Nhamadjo será o primeiro a ser registado e receberá o cartão número 1.
O processo eleitoral (incluindo o recenseamento) está orçado em cerca de 14 milhões de euros e já foi considerado exagerado por Ramos-Horta, o representante especial das Nações Unidas em Bissau. Mas, para Batista Té, olhando "às necessidades do processo eleitoral, é errado dizer que o orçamento é exagerado". "Muita gente fala sem conhecimento de causa", sublinha, acrescentando que as contas foram feitas "juntamente com técnicos das Nações Unidas", pelo que não consegue "compreender" as críticas.


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