Os militares da Guarda Nacional interceptaram, esta quarta-feira, 20 de Novembro, no Sector de Pirada, fronteira leste da Guiné-Bissau, mais um grupo de crianças que tinha como destino a República do Senegal.
Trata-se de um grupo de 21 crianças com idades compreendidas
entre os sete e os 16 anos, cujo objectivo de saída era novamente a
«aprendizagem da leitura do livro sagrado Alcorão».
A PNN deslocou-se a Pirada ao encontro dos menores. Alguns deles confessaram ter sido contactados pelos seus pais, tios e outros familiares, para realizarem esta prática religiosa no Senegal.
«Disseram-me para ir ao Senegal para a colheita de mancara no campo do nosso mestre corânico. Estou feliz porque apenas estudo árabe», disse à PNN o jovem Tcherno Djalo.
Interrogado pela PNN, um dos pais afirmou que decidiu enviar os seus filhos para o Senegal devido à falta de condições de estudo do Alcorão na Guiné-Bissau.
«Acho que muitas pessoas que estudaram aqui nunca se notabilizaram no país, enquanto aqueles que foram estudar para fora voltam a ser os nossos mestres», disse Calido Djau, habitante da povoação de Camadi Dja Daju, nos arredores de Gabu.
Durante a cerimónia de apresentação destas crianças às autoridades do
Sector de Pirada, Armando Marna, 2.º Comandante-geral da Guarda Nacional, anunciou aos pais e encarregados de educação das crianças que, doravante, todas as pessoas evolvidas nestas práticas vão ser levadas à justiça para responderem perante os seus actos.
Na cerimónia esteve presente Abudu Camara, Secretário-geral do Ministério do Interior, que transmitiu as orientações do Governo de transição face a esta prática, que tem ganhado maiores dimensões na Guiné-Bissau.
«Quero transmitir o recado do ministro e do Governo: A partir de agora todos os pais que voltarem a submeter os seus filhos a estas práticas vão ser colocados nas cadeias e levados à justiça. Não somos tão pobres como se pensa», disse Abudu Camara.
O responsável lembrou ainda aos pais que a situação que se vive no Senegal não tem melhores condições, onde as crianças são obrigadas a trabalhar para os seus mestres corânicos.
Na cerimónia esteve presente o Delegado da Associação de Amigos das
Crianças (AMIC) uma ONG nacional no Sector de Pirada. O responsável revelou à PNN que, nos últimos 12 meses, mais de 200 crianças já saíram do país com destino ao Senegal, atravessando a fronteira a pé.
A PNN deslocou-se a Pirada ao encontro dos menores. Alguns deles confessaram ter sido contactados pelos seus pais, tios e outros familiares, para realizarem esta prática religiosa no Senegal.
«Disseram-me para ir ao Senegal para a colheita de mancara no campo do nosso mestre corânico. Estou feliz porque apenas estudo árabe», disse à PNN o jovem Tcherno Djalo.
Interrogado pela PNN, um dos pais afirmou que decidiu enviar os seus filhos para o Senegal devido à falta de condições de estudo do Alcorão na Guiné-Bissau.
«Acho que muitas pessoas que estudaram aqui nunca se notabilizaram no país, enquanto aqueles que foram estudar para fora voltam a ser os nossos mestres», disse Calido Djau, habitante da povoação de Camadi Dja Daju, nos arredores de Gabu.
Durante a cerimónia de apresentação destas crianças às autoridades do
Sector de Pirada, Armando Marna, 2.º Comandante-geral da Guarda Nacional, anunciou aos pais e encarregados de educação das crianças que, doravante, todas as pessoas evolvidas nestas práticas vão ser levadas à justiça para responderem perante os seus actos.
Na cerimónia esteve presente Abudu Camara, Secretário-geral do Ministério do Interior, que transmitiu as orientações do Governo de transição face a esta prática, que tem ganhado maiores dimensões na Guiné-Bissau.
«Quero transmitir o recado do ministro e do Governo: A partir de agora todos os pais que voltarem a submeter os seus filhos a estas práticas vão ser colocados nas cadeias e levados à justiça. Não somos tão pobres como se pensa», disse Abudu Camara.
O responsável lembrou ainda aos pais que a situação que se vive no Senegal não tem melhores condições, onde as crianças são obrigadas a trabalhar para os seus mestres corânicos.
Na cerimónia esteve presente o Delegado da Associação de Amigos das
Crianças (AMIC) uma ONG nacional no Sector de Pirada. O responsável revelou à PNN que, nos últimos 12 meses, mais de 200 crianças já saíram do país com destino ao Senegal, atravessando a fronteira a pé.
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