As empresas na Guiné Bissau entregam ao Estado em impostos 45,9% dos seus lucros, o que faz com que o país fique classificado na 153ª posição entre 189 economias analisadas pela consultora PwC no relatório 'Paying Taxes 2014'.
De acordo com o documento, que faz um ranking da
competitividade fiscal na generalidade das economias mundiais, a taxa
total de tributação chega aos 45,9%, sendo que quase 15 pontos
percentuais respeitam aos impostos sobre o lucro, e os outros 31
pontos correspondem a outras taxas e a impostos sobre as
remunerações, diz a equipa de análise portuguesa da consultora
PwC.
O número de pagamentos de impostos que as empresas
têm de fazer ao Estado todos os anos é de 46, o que está acima da
média africana (36,1), mas no número médio de horas gasto com
obrigações fiscais (206) a comparação com os outros países
africanos é mais positiva: enquanto as empresas guineenses gastam
208 horas a preparar-se para os impostos, as congéneres africanas
demoram 320 horas.
O relatório Paying Taxes vai na sua oitava edição
e é um dos elementos levados em análise na elaboração do
relatório mais global Doing Business, que mede o ambiente
empresarial na grande maioria das economias mundiais.
O documento avalia os sistemas fiscais das
jurisdições abrangidas do ponto de vista das pequenas e médias
empresas, dando também realce aos seus custos no cumprimento de
obrigações fiscais acessórias e regulatórias, tendo por base um
estudo de caso apresentado pelos especialistas de todas estas
economias.
Para o efeito são utilizados três indicadores: o
número de pagamentos de impostos efetuados num dado ano; o número
de horas despendidas no cumprimento das obrigações fiscais; e a a
taxa total de tributação (Total Tax Rate), entendida como toda a
carga fiscal em percentagem dos lucros.
(in:lusa)
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