Uma viatura que levava cerca de 50 crianças da Guiné-Bissau para longe das famílias foi interceptada pelas autoridades, na quinta-feira, no sul do país.
Os menores seguiam numa viatura de caixa aberta, usada para
transporte de cargas, e eram acompanhadas por outra viatura com adultos
da Guiné-Bissau e gambianos, entretanto detidos pela polícia, referiu à
Lusa a presidente da associação da Juventude Islâmica, Helena Said.
As crianças mais novas têm quatro anos, acrescentou.
As mais velhas disseram que "estavam a ser levadas para escolas de estudo do Corão, na Gâmbia".
Segundo Laudolino Medina, presidente da Associação de Amigos da Criança (AMIC), há indícios de que, tal como noutros casos, os angariadores tenham iludido os pais das crianças para as poderem levar com o seu consentimento.
Os menores saem das tabancas (aldeias) com promessas de educação gratuita e cuidados assegurados em escolas islâmicas para estudo do Corão, mas por vezes acabam na mendicidade ou explorados noutras actividades ilícitas.
As 50 crianças dormiram na última noite em imóveis de Buba, cidade a seis horas da capital, Bissau, explicou o presidente da AMIC.
Algumas organizações não governamentais (ONG) que actuam na zona estão a providenciar alimentos e apoio material, tal como colchões, sendo que os menores já foram transferidos para instalações de uma dessas ONG, acrescentou.
Da capital, Bissau, saíram para o local equipas do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e da Guarda Nacional, para prestar apoio e investigar o caso.
Entretanto, as famílias das crianças, residentes em "quatro a cinco tabancas" da região de Tombali de Baixo, estão a ser contactadas pela polícia e avisadas através de um comunicado sobre o assunto emitido pelas rádios locais.
"É importante que as famílias falem com as autoridades, para percebermos como é que isto acontece, como é que os pais deixam sair as crianças", realça Helena Said.
As crianças mais novas têm quatro anos, acrescentou.
As mais velhas disseram que "estavam a ser levadas para escolas de estudo do Corão, na Gâmbia".
Segundo Laudolino Medina, presidente da Associação de Amigos da Criança (AMIC), há indícios de que, tal como noutros casos, os angariadores tenham iludido os pais das crianças para as poderem levar com o seu consentimento.
Os menores saem das tabancas (aldeias) com promessas de educação gratuita e cuidados assegurados em escolas islâmicas para estudo do Corão, mas por vezes acabam na mendicidade ou explorados noutras actividades ilícitas.
As 50 crianças dormiram na última noite em imóveis de Buba, cidade a seis horas da capital, Bissau, explicou o presidente da AMIC.
Algumas organizações não governamentais (ONG) que actuam na zona estão a providenciar alimentos e apoio material, tal como colchões, sendo que os menores já foram transferidos para instalações de uma dessas ONG, acrescentou.
Da capital, Bissau, saíram para o local equipas do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e da Guarda Nacional, para prestar apoio e investigar o caso.
Entretanto, as famílias das crianças, residentes em "quatro a cinco tabancas" da região de Tombali de Baixo, estão a ser contactadas pela polícia e avisadas através de um comunicado sobre o assunto emitido pelas rádios locais.
"É importante que as famílias falem com as autoridades, para percebermos como é que isto acontece, como é que os pais deixam sair as crianças", realça Helena Said.
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