O porta-voz do Estado-maior General das Forças Armadas da Guiné-Bissau, Daba Naualna, reagiu com prudência à intenção do Secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, que pretende que o Conselho de Segurança considere a possibilidade de aumentar a Força de Alerta da Comunidade de Estados da África Ocidental (ECOMIB).
Em declarações à PNN no âmbito da apresentação de quatro
cidadãos equipados com uniformes militares e viatura com matrícula
oficial, Daba Naualna disse, esta terça-feira, 26 de Novembro, que não
lhe cabe fazer juízos sobre o assunto, uma vez que se essa posição
pertence a Ban Ki Monn.
«Eu ouvi estas declarações mas não me cabe fazer juízos sobre a sua posição. Se me perguntarem a mim, como cidadão, se eu acho necessário o aumento da força da ECOMIB para estancar os assaltos, a minha resposta seria ´talvez não´, porque não vejo a ECOMIB a fiscalizar assaltos desta natureza. A sua missão é garantir a segurança às instituições da República», referiu o porta-voz do Estado-maior General das Forças Armadas.
A ECOMIB actua na Guiné-Bissau com o fim de impedir o aumento de casos de violência no país.
Daba Naualna disse que, mesmo que tal venha a acontecer, será o Governo de transição a discutir o tema, mesmo ao nível do Conselho de Defesa de Segurança.
«Isto será discutido em matéria de Defesa e Segurança. O Governo da Guiné-Bissau terá que se pronunciar sobre esta matéria e, se achar que há necessidade, quem somos nós para dizer não? Quem está no controlo tem uma visão panorâmica da realidade e pode saber se é necessário ou não o aumento do contingente militar aqui», informou Daba Naualna, destacando que a ONU não pode decidir enviar as forças para a Guiné-Bissau sem o consentimento do Executivo, pelo que oportunamente o Governo de transição vai ter que responder sobre esta preocupação.
De recordar que o pedido da ONU foi feito no mais recente relatório sobre a situação do país, que será apresentado a 26 de Novembro ao Conselho de Segurança, em Nova Iorque, por José Ramos-Horta, representante especial do Secretário-geral da ONU na Guiné-Bissau.
Em relação às pessoas vistas com armamento e fardamento militar, Daba Naualna lembrou que a situação tem sido uma das preocupações do Estado-maior das Forças Armadas e que andam civis disfarçados de militares a cometer assaltos, acabando os militares por ser responsabilizados.
O porta-voz da instituição militar reconheceu que existe um total descontrolo das armas nas mãos das pessoas desde a guerra armada de 7 de Junho 1998, tendo sublinhado que esta situação pode ainda ser maior se as pessoas armadas estiverem fora do controlo do Governo.
Em termos criminais, o oficial disse que estas pessoas vão ser levadas à justiça, se o crime for de natureza militar.
Uma das pessoas detidas, Pansau Quassa, militar no activo, terá colaborado na facilitação de aquisição da matrícula militar para a viatura civil aprendida.
«Eu ouvi estas declarações mas não me cabe fazer juízos sobre a sua posição. Se me perguntarem a mim, como cidadão, se eu acho necessário o aumento da força da ECOMIB para estancar os assaltos, a minha resposta seria ´talvez não´, porque não vejo a ECOMIB a fiscalizar assaltos desta natureza. A sua missão é garantir a segurança às instituições da República», referiu o porta-voz do Estado-maior General das Forças Armadas.
A ECOMIB actua na Guiné-Bissau com o fim de impedir o aumento de casos de violência no país.
Daba Naualna disse que, mesmo que tal venha a acontecer, será o Governo de transição a discutir o tema, mesmo ao nível do Conselho de Defesa de Segurança.
«Isto será discutido em matéria de Defesa e Segurança. O Governo da Guiné-Bissau terá que se pronunciar sobre esta matéria e, se achar que há necessidade, quem somos nós para dizer não? Quem está no controlo tem uma visão panorâmica da realidade e pode saber se é necessário ou não o aumento do contingente militar aqui», informou Daba Naualna, destacando que a ONU não pode decidir enviar as forças para a Guiné-Bissau sem o consentimento do Executivo, pelo que oportunamente o Governo de transição vai ter que responder sobre esta preocupação.
De recordar que o pedido da ONU foi feito no mais recente relatório sobre a situação do país, que será apresentado a 26 de Novembro ao Conselho de Segurança, em Nova Iorque, por José Ramos-Horta, representante especial do Secretário-geral da ONU na Guiné-Bissau.
Em relação às pessoas vistas com armamento e fardamento militar, Daba Naualna lembrou que a situação tem sido uma das preocupações do Estado-maior das Forças Armadas e que andam civis disfarçados de militares a cometer assaltos, acabando os militares por ser responsabilizados.
O porta-voz da instituição militar reconheceu que existe um total descontrolo das armas nas mãos das pessoas desde a guerra armada de 7 de Junho 1998, tendo sublinhado que esta situação pode ainda ser maior se as pessoas armadas estiverem fora do controlo do Governo.
Em termos criminais, o oficial disse que estas pessoas vão ser levadas à justiça, se o crime for de natureza militar.
Uma das pessoas detidas, Pansau Quassa, militar no activo, terá colaborado na facilitação de aquisição da matrícula militar para a viatura civil aprendida.
(in:pnn)
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