Comandos fortemente armados no domingo invadiram a casa de um político da Guiné-Bissau, atacou seus guardas e fugiu com cerca de três milhões de euros e peças de joelharia, fontes policiais à AFP segunda-feira.
Os assaltantes actuaram em torno de 10:00 (22:00 GMT) na casa do secretário de Estado encarregado dos transportes e comunicações João Bernardo Vieira II, disseram autoridades.
Vieira foi nomeado depois que seu tio foi nomeado após seu tio, pelo ex-presidente João Bernardo Vieira, que foi assassinado em 2009.
O ministro, também porta-voz do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), não estava em sua residência ao norte de Bissau no momento da invasão, disseram as fontes.
Os assaltantes levaram cerca de três milhões de euros ($ 3,2 milhões) e jóias caras pertencentes à esposa de Vieira, que estava em casa, mas saiu ilesa ileso do assalto.
Quatro dos guardas pessoais do Vieira foram gravemente feridos e hospitalizados.
Não está claro se o dinheiro pertencia ao secretário de estado ou para o partido no poder.
Várias estações de rádio informaram sobre o arrombamento na segunda-feira, mencionando também uma tentativa de assassinato contra o político. O partido no poder e comitiva de Vieira não quis comentar sobre o arrombamento quando contactado pela AFP.
Guiné-Bissau, que tem um fluxo intenso de armas não autorizadas, tem sido assolada por golpes desde a independência de Portugal em 1974 e a instabilidade tem atraído os cartéis de drogas da América do Sul, usando o país como um ponto de trânsito para a Europa.
O país de 1,6 milhões habitantes, diz ter reintroduzido o Estado de direito desde a eleição de José Mario Vaz no ano passado em urnas que foram julgados pela União Europeia como "livre e credível".
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