Opôs-se, nas cimeiras de 2010 e 2012 da CPLP, à adesão da Guiné-Equatorial à CPLP. Só falará depois da cimeira para não "desvalorizar o debate".
O Presidente da República, Cavaco Silva, só se pronuncia depois da cimeira de Díli sobre a provável entrada da Guiné-Equatorial na Comunidade de Países de Língua Oficial Portuguesa (CPLP), que deverá ser aprovada na quarta-feira.
Cavaco Silva opôs-se, nas cimeiras de 2010 e 2012 da CPLP, à adesão da Guiné-Equatorial à CPLP.
"Essa matéria, eu só a abordarei em Timor. Caso contrário, estaria a desvalorizar o debate que vai ocorrer", declarou, esta segunda-feira, o Presidente da República, no final de uma visita oficial de dois dias à Coreia do Sul, antes de seguir para Díli, onde participará na conferência dos oito países de língua portuguesa.
Os membros da CPLP condicionaram a entrada da antiga colónia espanhola desde 1979 por Teodoro Obiang à suspensão da pena de morte e à adopção do português como língua oficial - a língua mais falada em Malabo é o espanhol.
Em Fevereiro, os ministros dos Negócios Estrangeiros dos oito países recomendaram por unanimidade a entrada da Guiné-Equatorial. A decisão cabe aos chefes de Estado e de Governo que se reúnem em Díli na quarta-feira.
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