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quarta-feira, 15 de julho de 2015

Escritora portuguesa de 19 anos adapta livro para jovens com Trissomia 21

Pilar adora ler, mas nem sempre é fácil acompanhar um romance até ao fim. As palavras complicadas provocam tropeções e as frases longas obrigam a voltar atrás.


A pensar nisso, a mãe, Maria João Santos, desafiou a jovem escritora Maria Calderón Pimentel a reescrever o livro Ainda Bem Que Não Levei o Guarda-Chuva, que havia editado há três anos. 

O livro foi reescrito com o objectivo de facilitar a leitura a crianças e jovens com Trissomia 21. "São crianças que conseguem ler, mas têm dificuldade em fixar uma história complicada e em ler palavras difíceis", explicou Maria João Santos.
Maria Calderón Pimentel teve dez dias para adaptar o livro para que ficasse pronto a tempo do 25.º aniversário da Associação Portuguesa de Portadores de Trissomia 21 (APPT21). 

Os principais desafios foram a simplificação do discurso e a eliminação de alguns descrições, já que os portadores de Trissomia 21 têm dificuldades ao nível do pensamento abstracto. 

Aos 20 anos, Pilar teve a missão de ser a 'revisora' do livro, garantindo que outras crianças e jovens com a mesma doença conseguiriam acompanhar a história. 

O livro conta a história de Clara e Pedro, dois amigos da escola que vivem os habituais dramas da adolescência. Ainda Bem Que Não Levei o Guarda-chuva está publicado na Chiado Editora, que já tinha editado a versão original do livro, escrito quando Maria Calderón Pimentel tinha 16 anos.



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