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Joseph Pulitzer

sábado, 11 de julho de 2015

Enviada da ONU, sauda o indiciamento do ex-presidente da Guiné-Conakry

Centenas de pessoas foram mortas e feridas, e centenas de mulheres foram estupradas no ‘Estádio do 28 de setembro’, em 2009, em Conakry, Guiné.


A representante especial das Nações Unidas sobre a violência sexual em conflitos celebrou nesta quinta-feira (09) a acusação contra o ex-presidente da Guiné, Moussa Dadis Camara, em uma investigação sobre os “terríveis acontecimentos” que ocorreram na capital do país, Conacri, há quase cinco anos.

“Eu parabenizo as autoridades nacionais pelo exercício da propriedade, liderança e responsabilidade sobre este processo que visa a trazer justiça às vítimas de crimes cometidos durante os terríveis acontecimentos que aconteceram em Conacri em plena luz do dia”, disse Zainab Hawa Bangura. “Esta acusação representa um passo importante na luta contra a impunidade na Guiné para os crimes que foram cometidos contra civis desarmados.”

Na ocasião, soldados do Exército invadiram um estádio, onde ocorria um protesto pacífico pela democracia. Eles abriram fogo contra a multidão de civis e estupraram as mulheres no gramado. De acordo com a Comissão Internacional de Inquérito conduzida pela ONU, pelo menos 156 pessoas foram mortas, ao menos 109 mulheres e meninas estupradas e sujeitas a outras formas de violência sexual, e mais de mil pessoas feridas.

Camara foi o presidente do Conselho Nacional da Guiné para a Democracia e Desenvolvimento no momento dos incidentes de 28 de Setembro de 2009.








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