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quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Deve voltar a funcionar na quinta-feira o Parlamento da G-Bissau

A Assembleia Nacional Popular (ANP), da Guiné-Bissau deve voltar a funcionar na quinta-feira, anunciou hoje o vice-presidente do órgão, Inácio Correia.


O Parlamento deve reunir-se para apreciar o programa de Governo, depois de cerca de dez dias de interregno devido a divergências entre deputados.

Inácio Correia esteve hoje reunido com o Presidente da República guineense, José Mário Vaz, com quem debateu a crise política no país, nomeadamente a situação do bloqueio que se regista no Parlamento, onde os deputados dividiram-se em dois blocos antagónicos.

Quinze deputados da bancada do partido maioritário, PAIGC, recusam-se a sair do Parlamento, na sequência da decisão do partido de os substituir por novos parlamentares.

O Partido da Renovação Social (PRS), que lidera a oposição, alinhou com o "grupo dos 15", dando sequência aos trabalhos no hemiciclo, mesmo depois de terem sido formalmente encerrados pelo presidente do órgão, Cipriano Cassamá, que alegou falta de condições de segurança.

Por iniciativa da alegada nova maioria parlamentar, constituída por deputados do PRS (41) e os 15 do PAIGC - mas cuja expulsão o partido já anunciou -, o líder do PRS, Alberto Nambeia, assumiu a presidência do Parlamento.

Para o vice-presidente, Inácio Correia, não há "duas mesas, como tem sido anunciado na comunicação social", uma vez que a direção do órgão é eleita por um mandato de quatro anos.

Disse ainda que, na quinta-feira, haverá uma sessão parlamentar, onde vai ser analisado o programa de Governo, embora não saiba confirmar se os 15 deputados considerados como sendo substituídos estarão presentes ou não.

"Vamos ver o que acontece na quinta-feira, no hemiciclo", defendeu Inácio Correia, que não acredita na possibilidade de o Presidente do país vir a dissolver a ANP.

"Penso que não, porque não é intenção do Presidente. Agora é preciso que todos nós estejamos atentos para decifrarmos aqueles que estão interessados em ver o progresso ou o retrocesso do país", concluiu Inácio Correia.
 
 
 

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